quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

A VERDADE SOBRE A COSTA CRUZEIROS QUE NINGUÉM TE CONTA

Geralmente Youtubers e viajantes mostram somente o lado bom dos cruzeiros, como se fosse a viagem dos sonhos, mas escondem os perrengues e algumas coisas ruins que acontecem lá dentro. Agentes de viagem também não contam todos os segredos e defeitos das companhias. Nós não temos medo de te contar a verdade e vamos revelar tanto as coisas boas quanto as ruins a respeito da Costa Cruzeiros.

EMBARQUE

Sobre o embarque, piorou se comparado com outrora. Quem embarca em Itajaí, se não chegar cedo enfrenta uma fila enorme debaixo do Sol. Não respeite o horário que eles te informam. Se falarem para chegar as 10, chegue as 8, ou vai sofrer na grande fila que estará formada. Dentro do salão de embarque há menos funcionários para atender no balcão do que há em Santos, por exemplo, e o atendimento fica lento. Depois disso você pega mais um ônibus até o porto. O procedimento total para embarque pode levar 2 horas ou mais. Nos demais portos, como Santos, o processo também é demorado, mas ao menos ninguém fica torrando no sol escaldante. Em Santos chegue bem cedo para pegar as primeiras senhas e embarcar mais rápido.

BUFFET

Após embarcar já perto da hora do almoço e se dirigir para matar a fome no restaurante com buffet, vai se deparar com uma fila grande nos horários de pico e um buffet pobre de opções e variedade, bem abaixo do esperado se comparado com a Costa antes de 2020. Os próprios garçons servem sua comida, às vezes colocam menos do que você deseja, às vezes demais, gerando desperdício. Além de cada opção ser servida num pratinho separado, o que abarrota sua bandeja de pratos. A qualidade da comida estava boa, sem diferença da outra temporada em que viajamos. 

Visivelmente a companhia dispõe de menos funcionários, pois nas horas de pico as mesas ficaram repletas de pratos e louças sujas, bem como várias mesas no navio, não eram limpas com frequência. É possível que você se sente em mesas sem estarem limpas e saia de lá sem que a limpeza seja feita. O chão do restaurante constantemente estava sujo.

CAFÉ DA MANHÃ

O buffet do café da manhã era continental e tinha uma boa variedade, porém mais pobre do que em temporadas anteriores, mas de boa qualidade. Faltava gelo constantemente nas máquinas e o café, leite e água quente, eram desnecessariamente servidos por um atendente, ao invés de você mesmo pegar o quanto quisesse. Não havia sachês de açúcar, adoçante, sal. Tudo era colocado em tigelas e você deve se servir com uma colher de chá. Havia 3 tipos de suco, todos os dias, servidos à vontade até as 10 da manhã. 

BARES

Costumam estar cheios e o atendimento ligeiramente demorado. A dica é procurar outros bares do navio, pois alguns costumam estar com menos movimento.

RESTAURANTE PRINCIPAL

O restaurante onde você irá jantar sempre vem marcado no cartão do navio. Mas na Costa, nesta temporada, várias pessoas que pegaram cabine garantida (as mais econômicas), não sabiam onde iam jantar, pois o nome do restaurante não veio marcado no cartão. Também há grupos de amigos ou familiares que pegaram mesas separadas e queriam juntá-las. Ambas entraram numa fila enorme para saber onde iriam jantar ou juntar as mesas. A fila dura mais de 1 hora e ainda pode ser interrompida pelo exercício de segurança que é feito antes do navio zarpar. 

Este é um problema crônico da Costa. Toda vez, para juntar as mesas de um grupo, pega-se uma fila enorme, sendo que isso poderia ser feito online. Agora temos esse novo problema, hóspedes sem restaurante definido. Após o exercício de segurança, os hóspedes aguardaram quase 1 hora de novo, para serem avisados que o maitre não retornaria. Deveriam aparecer direto na hora do jantar. 

E na hora do jantar, mais uma fila demorada e algumas pessoas desistiram. Foram jantar no restaurante do buffet, onde havia ainda menos opções do que no almoço. A Costa não serve água no jantar e você deve comprar. Diferente de outras temporadas, onde se vendia água de 500ml, desta vez somente água de 1 litro e meio, que pode ser demais se a mesa for ocupada somente com duas pessoas. A qualidade da comida no restaurante principal melhorou bastante em relação a temporada anterior em que viajamos.  

Na Costa não há auxiliar e o coitado do garçom deve fazer tudo sozinho. Apesar disso, achamos o serviço um pouco demorado, porém, mais rápido que outras companhias, como a MSC, por exemplo. O atendimento do nosso garçom foi super eficiente e ele muito simpático. Nota 10 pro Rahul. 

APP

A Costa possui um aplicativo, que funciona com internet grátis exclusiva para isso. Ou melhor, deveria funcionar. Algumas vezes a conexão falhava. Para variar, a Costa também eliminou os cardápios impressos, de forma que o uso do app e cardápio virtual é obrigatório. O aplicativo, que deveria servir para tudo, é básico demais, possui algumas parcas informações e não se pode contratar ou adquirir nenhum serviço ou produto por ele. 

BEBIDAS EM TAÇA

A taça de vinho não continha os 187.5ml que de costume devem ter. Comprando uma garrafa de vinho e ao colocar a quantidade que o garçom servia, ela é abastecida 6x e meia, quando o correto é abastecer a taça apenas 4x se tivesse os 187.5ml. Ou seja, servem menos na taça. A taça de espumante, se contiver 100ml é muito. Por 7 dólares é muito caro, na verdade uma piada de muito mal gosto. A dica aqui é, adquirir uma garrafa de vinho ou espumante, que custa cerca de 30 dólares os mais econômicos, e com desconto para membros fidelizados. Assim o custo benefício será melhor. 

CABINE

A cabine não era limpa corretamente, chão sujo, sem aspirar o carpete nos 7 dias do cruzeiro, sabemos disso pois fiapos e pequenas migalhas que caíram no início do cruzeiro ficaram lá até o final. Outros hóspedes reclamaram da mesma coisa. Copos na cabine não foram trocados, apenas recolocados no lugar, ficamos sem papel higiênico 2 vezes, a cabine era apenas arrumada e o banheiro passado um pano superficialmente. O edredon muito grosso e quente para o Brasil, não havia lençol. Não reclamamos para não gerar atrito com o camareiro. Já fizemos isso em outras viagens e o resultado foi desastroso. 

Preferimos terminar o cruzeiro e reclamar para a companhia depois. Lendo mais depoimentos na internet, vimos que várias categorias de cabine, desde internas até varandas, passaram pelo mesmo problema. Você simplesmente não via nem ouvia os camareiros passarem aspirador na cabine, só nos corredores. O serviço de quarto pode demorar bastante a ser realizado. Checando na web você verá mais reclamações idênticas. O camareiro Ryan sempre foi super simpático e atencioso, apesar de falhar no serviço.

ATRAÇÕES

A Costa substituiu uma das poucas atrações tecnológicas que possuía, simulador de fórmula 1, por um lounge bar. E a úncia atração, entre aspas, moderna, era um cinema 4D, que não funcionava quando viajamos antes no Costa Favolosa e não estava funcionando novamente, 3 anos depois. Em nenhum momento a companhia informa que o cinema está quebrado antes de reservar a viagem. O lado bom do navio é que ele possui vários bares, 3 piscinas, jacuzzis e, apesar de ser taxado como o navio com menor metro quadrado por hóspede, ele possui mais áreas livres e parece ser mais espaçoso que outras companhias, como o navio MSC Orchestra, por exemplo, onde simplesmente não se conseguia nunca uma mesa ou  esteira na área da piscina se não chegasse as 7 da manhã por lá. No Favolosa isso não acontecia.

BANHEIROS E LIMPEZA DE OUTRAS ÁREAS

Nos banheiros do navio várias torneiras constantemente sem sabão e o uso de àlcool em gel não era incentivado, apenas anunciado em cartazes. Não se via os funcionários limpando o navio com frequência e nunca os vimos limpando os corrimões, algo tão importante atualmente e comum de se ver em outras companhias, mesmo durante o dia. 

COMUNICAÇÃO

Há falta de comunicação sobre coisas importantes no navio. O Coquetel do Dia, anunciado com desconto, nenhum bartender sabia que existia e não se conseguia comprar. Uma garçonete disse que existia, pois vimos numa tela de propaganda do navio, já o bartender dizia que não existia. Isso deveria constar no jornal do navio. No dia do desembarque não fomos informados do horário para deixar a cabine. Nem no panfleto deixado na cabine informava isso. O desembarque porém foi rápido e organizado, apesar da espera pelo transfer debaixo do sol.

ÁREA VIP

A Costa criou uma área para membros VIP na proa do navio. Isso impede que se veja a partida do navio lá da frente. É uma área quase inútil após ter se tornado VIP, pois quase ninguém frequenta o local. O resultado é que os demais hóspedes acabaram invadindo a área para ver o navio zarpando. Todas as vezes que passamos por ali, o lugar estava deserto. Tanto que uma parte dele estava sendo utilizada para armazenamento de esteiras. Quando viajamos anteriormente e não havia essa separação, o local vivia repleto de hóspedes e o espaço cheio de vida. 

NOITE DO COMANDANTE

Geralmente na noite do comandante, a noite de gala, é feita uma festa no centro do navio e servido espumante e drinks de cortesia para os hóspedes. Mais uma vez, a Costa deu uma de mão de vaca e não serviu uma taça sequer, além de colocar o comandante na popa do navio, só para tirar algumas fotos, num evento fraco e sem graça, sem o destaque e a tradição que a noite e o comandante merecem. 

SHOWS DO TEATRO

Os shows de teatro não mudaram. Todos abaixo da média, com um dos eventos, o The Voice of the Seas, um pouco melhor. Porém, como em outra temporada, excluíram da competição um dos melhores cantores, deixando o pior competir com os demais. Os espectadores ficaram indignados, como da outra vez. Supostamente parece ser um padrão do espetáculo. 

EQUIPE DE ENTRETENIMENTO

Muito fraca e pouco presente. Nem no ano novo na piscina da popa foram animar a festa da virada e até a contagem começou atrasada. E não servir sequer uma taça de espumante de cortesia no ano novo é algo que nunca vimos num cruzeiro, nem dos mais econômicos. 

FOTÓGRAFOS

Muito chatos e insistentes. Ficam cercando os hóspedes e insistindo demais. Um deles chegou a fazer cara feia quando passávamos por ele após recusar tirar fotos. A Costa instalava pontos para tirar fotos em áreas obrigatórias de passagem, e havia lugares  demais para tirar fotos.

SHOW PRIVADO

Participamos de um show exclusivo para membros fidelizados. O show foi muito fraco e sem graça, com música e algumas premiações para hóspedes. Geralmente as companhias servem drinks de cortesia e coquetéis nessas ocasiões. Mas a Costa não serviu nada para estes membros que, dizem eles, são tão especiais para a companhia. 

CORDIALIDADE DA TRIPULAÇÃO

Apesar do atendimento lento e nada surpreendente, neste navio em particular, o Costa Favolosa, a tripulação foi em sua grande maioria muito cordial e simpática. O que minimizou um pouco dos problemas encontrados. 

RESUMO

O serviço piorou bastante em comparação com nosso cruzeiro anterior com a Costa. Para quem está acostumado com serviço que a Costa oferecia no passado, pode se decepcionar com o que está sendo oferecido atualmente. Em suma, viajando com a Costa você terá um cruzeiro normal, sem nada inovador ou que supere as expectativas. Se for preparado, poderá curtir, relaxar e descansarem sua merecidas férias, mas com menos experiências positivas e nenhuma surpreendente. Foi uma boa viagem, restaura as energias, mas nada além disso.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

POBRE PODE FAZER CRUZEIRO?


POBRE PODE FAZER CRUZEIRO?

Já ouvimos dizer  que cruzeiro é coisa de gente rica ou de quem tem muito dinheiro. Nada mais errado do que essa afirmação. É claro que para pessoas de fato pobres, classificadas como as que ganham menos de 500 reais por mês, esse sonho fica bem mais difícil. Mas, para pessoas que ganham 1 salário ou pouco mais do que isso, consegue viajar de navio. Conhecemos pessoas que ganhavam 1 salário mínimo e viajaram de cruzeiro, várias vezes inclusive. 

Se você tem o sonho de fazer seu primeiro cruzeiro, pode começar com um mini cruzeiro de 4 dias pela costa brasileira, pagando 12 vezes de 170 reais por pessoa. E em alguns casos pode-se pagar menos em caso de promoções ou compra antecipada. Se inscreva aqui no canal, pois temos vários videos com dicas para pagar menos e economizar.

E o que mais você vai gastar? Nada. No navio você tem todas as refeições inclusas e bebidas não alcoólicas também, exceto refrigerante. Além da tarifa do cruzeiro, tudo o que você precisa fazer é se deslocar até o porto para o embarque. E depois de embarcar você só vai ter despesas extras se desejar bebidas alcoólicas, refrigerantes ou fazer refeições em restaurantes que são pagos a parte. Fora isso, e salvo algumas atrações que também são pagas, todo o restante está incluso na tarifa: shows no teatro, gincanas, jogos, aulas de dança, piscinas, conhecer duas ou três cidades diferentes de navio, etc.

Claro que tudo na vida é questão de prioridade. Quem deseja muito navegar, mas não ganha tão bem assim, vai ter que fazer dessa a sua meta e se esforçar para pagar as parcelinhas. Mas agora que você sabe que fazer um cruzeiro não é tão difícil quanto parece, abaixo você vai encontrar um link para reservar seu cruzeiro. Ah, e lembre-se de assistir outros videos do canal com dicas exclusivas sobre tudo relacionado ao mundo dos cruzeiros. 

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

A ÚLTIMA VIAGEM DO COSTA FORTUNA


O navio Costa Fortuna deixará a frota da Costa Cruzeiros. Rumores rondam o mercado internacional de cruzeiros, devido a Costa estar se desfazendo de vários navios devido a crise enfrentada pelas companhias de cruzeiro nos últimos anos. 

Nossos rumores foram confirmados por um tripulante da Costa, que acabou passando esta informação, de que esta seria a última temporada do Costa Fortuna.

Apesar de haver dificuldade de encontrar esta informação de forma oficial por parte da companhia, a Costa já cancelou o itinerário do navio para 2023 e 2024. Nossas suspeitas se confirmaram ainda mais ao verificar que a última viagem do Fortuna parte de Salvador dia 31 de Março  e termina dia 12 de abril em Marselha. Não há mais nenhuma viagem agendada depois disso. Provavelmente será a última viagem do Costa Fortuna. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

PORQUE A ROYAL CARIBBEAN É NOSSA COMPANHIA PREFERIDA

 


A Royal Caribbean deixou de fazer cruzeiros no Brasil em 2016 e já fizemos diversos cruzeiros com ela. Neste video você vai saber porque ela é, até hoje, nossa companhia preferida, a ponto de, como não vinham mais ao Brasil, acabarmos indo aos Estados Unidos algumas vezes para matar a saudade dela.  

Vamos analisar os mais básicos e principais requisitos que para nós são importantes numa companhia de cruzeiro.

EMBARQUE

O embarque com a Royal é organizado e ligeiramente mais rápida do que a concorrência. Nunca atrasaram um embarque sequer. A recepção e cordialidade dos tripulantes ao embarcarmos é um ponto de destaque e elogio à parte. Nota 9. E quem pegar a Royal nos Estados Unidos, vai ficar de queixo caído ao embarcar no navio em menos de 20 minutos após chegar no porto. Você simplesmente vai andando, andando, e quando vê está dentro do navio. 

SERVIÇO

O serviço da Royal Caribbean, para nós, beira a excelência. Somos tratados como reis e rainhas e eles estão sempre dispostos a superar suas expectativas. Já ouve garçom que rodou o navio para buscar uma cerveja que gostamos muito e não estava disponível no bar da piscina, outro que ao ver meu guardanapo caído no chão, sem que eu mesmo tivesse notado, trouxe-me outro, me surpreendendo. Eles querem sempre superar, sempre te surpreender. Já navegamos em outras companhias cujo serviço mudou de uma temporada para outra, mas a Royal, dos vários cruzeiros que fizemos com eles desde 2011, mantém sempre o mesmo e excelente padrão de qualidade do serviço. Em outras companhias experimentamos um serviço que foi de bom a ruim, onde há uma quantidade menor de tripulantes por hóspede, o que faz o serviço ser lento. Mas esse não é o caso da Royal, que para nós possui um serviço sempre excelente. 
Nossa nota para o serviço deles é 10. 

ATENDIMENTO
A tripulação, de um modo geral, dá um banho de cordialidade e simpatia. A grande maioria dos tripulantes vai te saudar, amigável e muitos com sorrisos e sempre prontos a atender alguma requisição sua. É claro que nem tudo é perfeito. Um ou outro funcionário, que talvez esteja fazendo sua última temporada com a empresa ou algo parecido, pode não seguir o padrão da companhia. Mesmo assim, o atendimento da Royal supera todas as companhias com as quais navegamos. Nota 9 para isso.

HOTELARIA
Seu quarto será limpo e arrumado ao menos 2 vezes ao dia, garantido. A maioria das requisições são atendidas de forma relativamente rápida (mais do que qualquer outra companhia que navegamos) e a isso devemos agregar a qualidade de serviço e atendimento. Até hoje, para os camareiros e serviço de quarto, demos sempre nossa nota 10. 

GASTRONOMIA
Mais um quesito que a Royal ganha disparado de todas as cias em que navegamos. Desde o buffet de café da manhã e almoço, lanches e jantar, seja no restaurante formal ou informal, a qualidade de quase todos os pratos sempre foi exímia. Nota 10 pra 90% dos pratos. Um dos cafés da manhã mais variados que já vimos, dizemos o mesmo do almoço. As sobremesas em sua grande maioria sempre deliciosas. No restaurante principal a experiência se supera. Chefs comandam um show de aromas e sabores únicos, variedade e sobremesas dignas de um manjar dos deuses. Nota para gastronomia, 9. 

BEBIDAS
No que se refere a variedade de bebidas inclusas na tarifa, a Royal também ganha disparado das companhias que navegamos até agora. Àgua, sucos, chás, cafés, disponíveis simplesmente durante o dia inteirinho, enquanto que outras companhias que veem ao Brasil, limitam sucos e café apenas na hora do café da manhã e da tarde. E no restaurante formal, a Royal serve água gratuitamente, enquanto que em outras companhias temos que comprar. Nota para as bebidas inclusas: 10. E a variedade e qualidade das bebidas pagas à parte, tanto cervejas quanto drinks e destilados é incrível.

ENTRETENIMENTO
Não tem jeito. Mais um ítem em que a Royal leva o troféu. A companhia que mais oferece atrações e atividades, a ponto de não conseguirmos participar de tudo o que preparam para nós. Na sala de jogos e mini-golf, por exemplo, há companhias que deixam sem tacos, bolinhas e sem jogos e você tem que pedir (acaba que ninguém usa). A Royal deixa tudo equipado  e à vontade e sempre tem alguém usufruindo. Os shows no teatro e em outras partes do navio tem a melhor qualidade de todas as companhias que navegamos e sempre tem algo acontecendo em alguma parte do navio. Só fica sem fazer nada quem quiser. Nota 9 para o entretenimento.

INSTALAÇÕES E ESPAÇO DO NAVIO
A Royal é uma das companhais que possui o maior metro quadrado por hóspede e podemos dar um bom exemplo disso. Já navegamos no navio MSC Orchestra, maior do que o Vision of the Seas, que era um dos menores da Royal, e por incrível que pareça, o Vision parecia ser maior que o Orchestra. O Vision tinha capacidade para cerca de 2.000 passageiros e a concorrente, 3.200.  Enquanto no navio maior da outra companhia a piscina ficava lotada sempre, mal havia espaço para caminhar e no deck superior da piscina tinha que se andar trombando com as esteiras onde as pessoas tomavam banho de sol, no Vision of the Seas, as piscinas tinham bastante espaço livre, pois a Royal fazia diversas atrações dentro do navio, o que atraia os hóspedes para as áreas internas e não os concentrava apenas na piscina. 

E no deck superior, onde também havia esteiras de sol, pasmem, tinha ainda uma pista de corrida!!!! E também no Vision havia o Solarium, um lindo espaço com uma piscina exclusiva  para adultos e jacúzzis, mais tranquilo e com menos pessoas. Também havia parede de escalada, algo que no navio maior da concorrente não tinha, além do navio estar desatualizado, por exemplo, com portas manuais, enquanto que na Royal, nesse navio mais antigo, já possuía portas automatizadas, além de manter sua frota toda revitalizada. Já viajamos no Allure of the Seas, que ainda está entre os maiores o mundo, com capacidade para mais de 6.000 passageiros e nem de longe nos deu a impressão de haver todas essas pessoas lá dentro. Tudo muito tranquilo, organizado, espaçoso e confortável. 

No buffet quase não havia filas para pegar comida, pois o sistema deles é muito prático, evitando a formação de filas. Conseguir uma mesa no buffet era rápido. A equipe ficava constantemente solicitando aos hóspedes que desocupassem a mesa ao terminar de utilizá-la para que outros conseguissem se sentar. 

Como a Royal Caribbean consegue transformar seus navios no Noitibús Andante, da série Harry Potter, e pelo milagre da multiplicação de espaços, damos para os navios da Royal a nota 10.

DESEMBARQUE
Tanto nas escalas quanto no final do cruzeiro, a Royal foi sempre pontual e organizada. Nunca atrasou e nunca houve transtornos quanto a isso. Aqui no Brasil há aglomeração de pessoas pelo navio durante o processo do desembarque, como ocorre com as demais. Outra coisa ruim é ter que deixar a cabine bem cedo. Mas esse é um problema congênito de todas as companhias. Nota 8 pra eles. 

Bem, existem muitas companhias de cruzeiro que queremos conhecer. Mas para nós, parece que vai ser difícil alguma outra superar a Royal Caribbean tão cedo. 

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A VERDADE SOBRE A MSC CRUZEIROS QUE ESCONDEM DE VOCÊ

 


Sempre falamos bem dos cruzeiros. Mas recentemente,  as duas companhias que vieram ao Brasil nesta temporada baixaram drásticamente a qualidade dos serviços. Já fizemos um video da Costa e agora é a vez da MSC, que  possuia um atendimento bom, que supria  a maioria das necessidades do navegante. 

Mas desde a crise sanitária que assolou o país, o serviço piorou, e muito. Muita demora na execução de serviços e atendimento dos funcionários e garçons, que reclamam de cansaço para os hóspedes. A organização de todos os procedimentos, do embarque ao desembarque funciona com atrasos de desorganização. Atraso de mais de 4 horas no embarque e bagunça no desembarque podem ocorrer. Outra coisa não muito legal  no mais recente cruzeiro com eles, foi um atraso de quase 2 horas no desembarque em todas as escalas: Montevidéu, Punta Del Este e Buenos Aires, o que limitou o passeio nesses lugares. Em nosso primeiro cruzeiro com eles, em 2011, isso não aconteceu.

Em matéria de entretenimento, no navio MSC Poesia havia poucas atividades e a equipe de animação era fraca e havia pouca comunicação com os hóspedes por parte da direção do navio. A maioria das atrações eram todas concentradas na piscina e o lugar estava sempre lotado, enquanto que os salões e espaços internos ficavam quase vazios e alguns sem atração nenhuma. Hóspedes brigavam por lugar nas cadeiras e espreguiçadeiras. Era bizarro de ver. O atendimento nos bares era moroso, pois estava lotado e os drinks de baixa qualidade. No MSC Orchestra, em 2011, o atendimento dos bares era lento, mas a equipe de animação era muito boa e havia inúmeras atividades. Mas hoje em dia tudo piorou. Ambos os navios possuem sala de jogos e campo de mini golfe, mas é necessário pedir os jogos ou tacos e bolinhas a equipe de animação. O resultado é que ninguém jogava nada nesses lugares, tanto no Orchestra quanto no Poesia. 

Em matéria de alimentação, há reclamação e relatos na internet da baixa qualidade da comida, falta de reposição de ítens, louça, café, louças e utensílios sujos e mal lavados. As sobremesas no buffet, comparado a outras companhias, deixava a desejar. 

O serviço era tão bom quanto todas as companhias em que viajamos. Ao menos duas vezes ao dia as cabines eram limpas e tudo o que precisava bastava solicitar pelo interfone ao camareiro e seria atendido. Atualmente as cabines são mal limpas, lençóis sem trocar , amenidades não eram repostas, faltava shampoo, sabonete e algumas solicitações simplesmente não eram atendidas. Ao fazer algum pedido de hotelaria pelo interfone, ele demorava muito. 

A MSC sempre esteve no gosto de milhares de brasileiros e há décadas tinha oferecido cruzeiros com navios variados. Alguns navios antigos, como no caso dos que navegamos, Orchestra e Poesia, que precisam de uma revitalização, comparados com navios de outras companhias, do mesmo ano, que hoje estão super modernos. Em contraponto, nas temporadas mais recentes a MSC vem trazendo navios novos e modernos para a alegria dos fãs. Porém, o serviço caiu demais em matéria de qualidade e atendimento. Até mesmo o Yatch Club, um serviço elitizado da MSC, possui relatos negativos pela baixa qualidade de serviço e comida.

Dando uma olhada na internet, as reclamações mais comuns dos cruzeiristas são: 


FALTA DE REPOSIÇÃO DE CAFÉ, XÍCARAS E TALHERES


TALHERES E LOUÇA SUJA


FALTAVA ITENS DE COMIDA


ATRASO NP EMBARQUE DE ATÉ 4 HORAS


ATRASO NO DESEMBARQUE


MAL ATENDIMENTO E ARROGÂNCIA POR PARTE DOS FUNCIONÁRIOS


MESAS SUJAS 


FILAS E DEMORA DE ATENDIMENTO NOS BARES


SEM LUGAR PARA SENTAR NA PISCINA


BAIXA QUALIDADE DOS DRINKS


baixa qualidade da comida


CHOPPE QUENTE


SUPER LOTAÇÃO


NO SUPORTE AO CLIENTE DESLIGAM NA CARA

FUNCIONÁRIOS RECLAMANDO DO EXCESSO DE TRABALHO E CANSAÇO


hóspedes relatam INTOXICAÇÃO ALIMENTAR e infecção intestinal


FALTA DE LIMPEZA


FALTA DE ATRAÇÕES

superiores humilhando funcionários na frente dos hóspedes

areas externas com lixo e piscina com restos de alimentos

falta de lugares nos restaurantes devido a super lotação

Dependendo do perfil do cruzeirista, poderia gostar da MSC. Temos visto muitas pessoas dizer que gostaram mais de outras companhias que navegaram por aqui, como Royal Caribbean, a extinta Pullmantur e a Costa Cruzeiros. Claro, cada um com seu gosto, que deve ser respeitado. E também a experiência pode variar conforme o navio, pois o serviço também pode mudar com isso. Tanto que temos visto muita gente preferir a MSC a qualquer outra que tenha navegado por aqui e são fãs de carteirinha da companhia. Não sabemos hoje, se a opinião desses clientes permanecerá a mesma. 

Se as companhias de cruzeiro que fazem cabotagem aqui continuarem a oferecer um serviço aquém do esperado, pode ser que o futuro dos cruzeiros e das empresas possa não ser lá tão positivo. 

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sábado, 13 de maio de 2017

Terra à Vista! Santos


Bem-vindos à bordo de mais uma iniciativa do Mar à Vista!
Existem muitos blogs de viagens no Brasil, mas um blog que aborda, exclusivamente, o roteiro de quem faz cruzeiros, nós não encontramos nada sobre isso até hoje.




Todo cruzeirista sabe do pouco tempo que temos para conhecer os locais de escala, então queremos aproveitar e conhecer o máximo que podemos. Embora, às vezes não temos a menor ideia do que fazer ou onde ir.
Você que é marinheiro de primeira viagem ou mesmo veterano, pode se beneficiar com algumas dicas de passeios para aproveitar melhor seu cruzeiro. Serão dicas com durações variadas, para todos os gostos e bolsos. Faremos matérias sobre cada lugar onde há uma escala, incluindo a cidade do porto de partida. Aproveitando que a temporada brasileira de cruzeiros está chegando, iniciaremos com a cidade de Santos.

Santos

Santos é a maior cidade do litoral do Estado de São Paulo e abriga o maior porto da América Latina. É uma das cidades mais antigas do país e de grande valor histórico. A maioria dos cruzeiros da temporada brasileira sai de lá. 

Algumas pessoas costumam chegar um dia antes da partida do navio, outras chegam no mesmo dia. O que se pode fazer em tão pouco tempo?


1 – Linha Turística de Bonde



Uma atração para quem  curte história, os antigos bondes que rodavam pela cidade na primeira metade do século 20 foram restaurados para se transformar numa das principais atrações turísticas de Santos. Eles passam por cerca de 40 pontos de interesse histórico, como o Santuário Santo Antônio do Valongo, o Museu do Café, o Conjunto do Carmo, o Monte Serrat e o Teatro Coliseu.

O roteiro é de 5km e possui guias de turismo para explicação histórica de cada local.
Com saídas da Estação do Valongo, cinco bondes e um reboque circulam pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, proporcionando uma verdadeira viagem ao passado. 

Até às 15h, o passeio dá direito a desembarque na Casa do Trem Bélico, Praça Mauá e no Palácio Saturnino de Brito. Deste ponto também é possível chegar ao Complexo Turístico do Monte Serrat, com uma visão de 360 graus da cidade (falaremos sobre o Monte Serrat, mais à frente). O reembarque será realizado no mesmo local, com o mesmo ingresso, mas o passageiro fica sujeito à disponibilidade de lugar.

Lembrando que se você descer, o trajeto demorará mais do que a duração inicial. Então se você tem pretensão de fazer esse passeio no mesmo dia do embarque, cuidado com o horário.

Há 2 tipos de passeio, o Bonde Tradicional e o Bonde Café, algumas diferenças entre os 2 é que o primeiro  tem duração de aproximadamente 40 minutos e o segundo faz um trajeto menor de aproximadamente 25 minutos, mas serve um café expresso servido no Museu do Café, o que é muito interessante experimentar.

Embarque: Estação do Valongo
Largo Marquês de Monte Alegre, 2 - Valongo
Centro Histórico
Tel: (55  13) 3201-8000, Disk Tour 0800-17 38 87
Funciona de terça a domingo, das 11h às 17h, a cada hora (Venda até 30 minutos antes do encerramento)
Valor: R$6,50 O bilhete de acesso ao Bonde pode ser adquirido na bilheteria do Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1 - Valongo). Crianças até 5 anos, no colo, não paga. Idosos acima de 60 anos e estudantes pagam meia.


2 – Museu do Café


Continuando com a parte histórica de Santos, se você gosta de história e de um bom café, não deixe de visitar este museu. É uma viagem na história e cultura do café. É um passeio rápido, estimado de 30 a 60 minutos.

Situado num lindíssimo palácio de arquitetura neoclássica da antiga Bolsa do Café, onde as negociações do produto, principal fonte de riqueza do país na época, foram feitas até 1957.
A riqueza da arquitetura reflete o poder do café na época da sua construção.
Se observados com calma, há alguns elementos de referência maçônica no piso e no conjunto de obras idealizadas e executadas pelo pintor Benedicto Calixto.
Além da viagem histórica, o museu conta com uma cafeteria. Seu cardápio vai muito além do tradicional expresso. São diversas opções de bebidas quentes e geladas, drinques e doces à base de café, sanduíches e salgados, além de cafés das mais variadas regiões produtoras, para saborear na hora ou levar para casa. Inclusive oferece uma vez por mês um curso de barista para quem tem interesse na área.
O Museu do Café está situado em uma região de fácil acesso no Centro de Santos. Próximo dos terminais rodoviário e marítimo de passageiros da Concais (cerca de 4km do porto).

Horário de funcionamento:
De terça a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 10h às 17h.
De dezembro a março abre às segundas-feiras.
Endereço:
Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
O ingresso custa R$6,00, estudantes, idosos e funcionários da rede pública do Estado de SP pagam meia.
Aos sábados a entrada é gratuita.


3 – Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube


Para os fãs de futebol, é claro, que não podemos deixar de dar essa dica.

Mais de 1 milhão de pessoas já visitaram esse espaço. Acreditamos que independente do time que você torce, esse passeio seja interessante, pois é um mergulho na história não só do clube, mas também na de grandes craques do futebol brasileiro.
O material está dividido em espaços temáticos, entre eles o Espaço Pelé, com peças do acervo pessoal do Rei do Futebol.

Há 2 opções de visitação:
A visitação simples onde o visitante conhece apenas o espaço do Museu. (Duração da visita: Aproximadamente 30 minutos)  – Custo R$8,00
A visitação monitorada que envolve inclusive o gramado do Estádio Urbano Caldeira, o vestiário profissional, as arquibancadas, beirada do campo e Centro de Imprensa Armando Gomes, local utilizado pelos jornalistas para a gravação de entrevistas após os jogos. (Duração da visita:  Aproximadamente 50 minutos) – Custo R$15,00

Aberto de terça a domingo, das 9h às 18h.
Em dias de jogos, o passeio fica restrito ao memorial, que fecha quatro horas antes da partida.
Endereço:
Rua Princesa Isabel nº 77
Bairro Vila Belmiro. 
Tel.(55  13) 3257-4099


4 – Orquidário Municipal


São 24 mil metros quadrados espécies nativas, aspectos da mata natural, arvores frutíferas e muitas orquídeas. Onde vivem cerca de 400 animais, inclusive espécies ameaçadas de extinção da Mata Atlântica.

Inaugurado em 1945, o Orquidário passou pela maior obra de revitalização de sua história, concluída em 2012. Ganhou entre outras atrações o herbário, laboratório de reprodução de orquídeas, jardim sensorial, trilhas do mel e de plantas que contam a história do Brasil, além de recintos para vários novos animais, acrescentando aos que já existiam no local.
Alguns animais vivem soltos pelo Orquidário, propiciando uma experiência prazerosa principalmente para as crianças.
O local é bem aconchegante, com árvores que fazem sombra e conta com vários bancos para sentar-se e apreciar a natureza e o canto dos pássaros. Um passeio para a família toda. Apesar do nome do lugar, não espere ver tantas orquídeas assim, mas vale pela natureza.

Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.
Venda de ingressos até às 17h.
A entrada custa R$ 5,00. Estudantes e portadores de deficiência pagam meia, e é grátis para crianças de até 12 anos e maiores de 60.
Há um combo para quem quer visitar o Orquidário e o Aquário (vamos falar dele em seguida) que custa R$8,00, mas deve ser utilizado para visitas no mesmo dia.


Quem vê o mapa acima acredita que vai levar muitas horas para conhecer tudo, mas o local é relativamente pequeno e se não houver muitas paradas, em até 1 hora poderá ser conhecido. Mas se quiser ver com calma, sentar e relaxar um pouco, reserve um pouco mais do seu tempo.



5 – Aquário Municipal


Se já visitou aquários em outros países, vai sentir muita diferença, porque dizem que é desatualizado, mas se nunca foi em um, vale a pena conferir.
Apesar de pequeno, tem centenas de espécies raras e curiosas da fauna aquática de várias partes do mundo. São milhares de animais, de águas doce e salgada, que vivem em seu habitat natural, reconstituído.
Você também vai poder ver o primeiro pinguim nascido em cativeiro no Brasil  e o leões-marinhos que encantam a criançada.
É a atração mais visitada de Santos. Passeio também para toda a família.
A duração do passeio é de aproximadamente 1 hora.

Endereço:
Praça Luiz La Scala, s/nº 
Bairro Ponta da Praia 
Tel: (13) 3278-7830

Aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos, pontos facultativos e feriados, das 9h às 20h.
Na temporada de verão, aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 19h; sábados, domingos, pontos facultativos e feriados, das 9h às 20h.

A entrada custa R$ 5,00. Estudantes e portadores de deficiência pagam meia, e é grátis para crianças de até 12 anos e maiores de 60.
Há um combo para quem quer visitar o Orquidário e o Aquário, que custa R$8,00, mas deve ser utilizado para visitas no mesmo dia.


6 – Complexo turístico do Monte Serrat


Para quem gosta de um pouco de aventura pode fazer a subida com o bondinho. São 4 minutos de pura emoção, subindo os 147 metros da encosta do Monte Serrat rumo ao topo, onde estão o antigo cassino e o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira de Santos.
Em 1946 o cassino foi desativado e hoje é um local para eventos e atividades sócio-culturais.

Projeto alemão, o sistema de transporte funciona com dois bondes em movimento sincronizado e um desvio ao centro. Cada veículo tem capacidade para 45 passageiros, que percorrem a linha, de 242 metros de extensão.
Do topo do Monte Serrat, é possível apreciar o porto, Centro Histórico, orla e até parte da área continental. A vista de toda a Avenida Ana Costa é uma das mais bonitas.
O preço é um pouco salgado, mas a experiência é boa.

Custo: 35,00 ida e volta. Crianças até 8 anos não pagam e idosos acima de 65 anos pagam meia.
Embarque na Praça Correia de Mello nº 33, Centro Histórico.
Tel.: (13) 3221-5665
Funciona todos os dias, das 8h às 20h, com saídas a cada 30 minutos – aos sábados, domingos e feriados, o intervalo é de 20 minutos

Pode se fazer a subida a pé também, sem custos, mas são mais de 400 degraus.
Lá em cima há uma lanchonete para matar a sede, se for o caso.
De bondinho, a duração aproximada do passeio é de 30 minutos à 1 hora no total, incluindo a subida e descida, vai depender do quanto você quiser ficar lá em cima. Mas se for subir de escada, vai depender também do fôlego e preparo físico de cada um, rs.


7 - Orla da praia e jardins


Passear pela orla da praia em Santos é muito agradável. Os jardins da orla marítima de Santos se estende por 7 bairros da cidade. Em 2000, o jardim de Santos entrou para o Guinness Book of Records, o livro dos recordes, com 5.335m de comprimento e largura entre 45 e 50m, um total de 218.800 metros quadrados.
Poderia ser ainda maior, mas na década de 60 perdeu aproximadamente 15 km de extensão devido a duplicação das faixas da avenida da orla.
Com 815 canteiros, o jardim é formado por 44 espécies de arbustos e palmeiras. Ao todo são 1.746 árvores, sendo 943 palmeiras. Várias outras árvores são chapéus-de-sol que dão bastante sombra e alívio nos dias de muito sol.
Se estende por sete bairros da idade: Aparecida, Boqueirão, Embaré, Gonzaga, José Menino, Pompeia e Ponta da Praia. Um convite para quem gosta de caminhada ou mesmo para descansar e sentar-se em um banco no jardim e apreciar o mar.

Informações de valores e horários válidos em outubro/2016

https://www.mundoemcruzeiro.com/

Referencias:

1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos
2. http://www.turismosantos.com.br
3. http://www.museudocafe.com.br/
4. http://www.memorialdasconquistas.com.br/
5. Viagem Uol
6. Tripadvisor

Custo Brasil: fazendo os cruzeiros naufragarem.

O que está por trás das decisões da Royal Caribbean, da  Costa Cruzeiros e de outras grandes operadoras em reduzir a oferta e até mesmo retirar todos os navios de nossos mares?

Há quase  um coro uníssono de que as raízes do problema têm nome: câmbio e o chamado Custo Brasil.

Mas o câmbio desfavorável está longe de ser o principal vilão a corroer os
lucros das operadoras de cruzeiros e, consequentemente, afastar os  naviosda costa brasileira.  O chamado “Custo Brasil” também tem contribuído  para agravar o problema.

A legislação brasileira também não alivia as operadoras de  cruzeiros. Para
que um navio navegue na costa brasileira, a chamada navegação de  
cabotagem, pela lei, 25% da tripulação deve ser de brasileiros, todos  
devidamente registrados. Algo inexistente em outros portos.

As chamadas taxas portuárias também são caras. Os terminais  de Santos
e do Rio de Janeiro, ambas operadas por um único dono, cobram em média  
R$ 150,00 por passageiro. “Em Miami esta taxa gira em torno de US$ 10)”, afirma Hermann.

Mas o custo para o qual as operadoras mais torcem o nariz é o  da chamada
“praticagem”, considerada a mais cara do mundo. Pelas leis  brasileiras,
quando um navio de cruzeiro chega próxima ao porto, um  especialista, de
nacionalidade local, deve ajudar na condução do navio para  manobras no
canal até que se aporte seguramente. Se não houver este  profissional, com
essas credenciais, as seguradoras não pagam caso haja algum  acidente.
Um profissional desse naipe cobra no Brasil, no porto de  Santos, algo em
torno de R$ 100 mil em cada operação. Na Europa, em Barcelona,  por
exemplo, a pratricagem gira em torno de US$ 5 mil (R$ 19,5 mil), cinco vezes
 menos que no Brasil. 

“Não há opção, ou você paga o prático ou você paga o  prático”, diz
Hermann, que com seus pares negocia com o governo federal uma  
alternativa para que a Marinha brasileira faça esse trabalho. 
Ursilli, da MSC, diz que aumentou em torno de 40% o preço  para um navio
atracar em um porto brasileiro na atual temporada em relação à  anterior
.
“Isto é o custo Brasil. São coisas que não são detalhadas, chegam a  nós
como tarifas de serviços portuários”, afirma.

Os responsáveis pelo serviço de praticagem no Brasil contestam este
aumento. Segundo a empresa Praticagem de São Paulo, que reúne os
práticos de Santos e São Sebastião, no Porto de Santos, os preços em reais
tiveram simples atualização monetária de 9%, negociada com os tomadores
de serviço. Considerados os preços convertidos para o dólar, os preços das
manobras tiveram sim uma redução de 33% em relação à temporada anterior,
segundo a empresa.

Hermann, da Costa Cruzeiros, afirma que se não fosse uma ação  pontual do
setor junto ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a situação seria  muito
pior. Isto porque estava na agenda do governo taxar, a partir do ano que  vem,
em 25%, as remessas de lucros e de serviços feitas pelas operadoras de  
cruzeiros.  “Tivemos que explicar ao ministro que esta alíquota era  absurda, tiraria
empregos no País, e fomos atendidos.  Agora, a cobrança será de  6,38%
sobre a remessa do setor”, afirma.

O contraponto, revela Ursilli, é que existem países que  incentivam o turismo
de cruzeiro. “Os Emirados Árabes chegam até a pagar do  próprio bolso o
custo de materiais promocionais para as operadoras trabalharem  naquele
país”.
 E acrescenta: “Há todo um interesse de chamar os cruzeiros para  lá,
enquanto que aqui no Brasil ....”