Já chegaram a dizer que a Royal despreza o Brasil. Ou que não vem mais para cá por falta de público ou que seus cruzeiros são caros.
Parece não fazer muito sentido a empresa que tem os maiores navios do mundo não ter público aqui. Na verdade, o Brasil não tem infra estrutura apropriada para receber seus navios maiores e mais modernos. Até tentaram trazer o Mariner of the Seas (que na época foi o maior navio a vir para o Brasil), mas depois de uma temporada, devido a falta dessa infra estrutura, desistiram.
Desde 2011 já fizemos diversos cruzeiros com a Royal e os valores não eram muito diferentes das demais companhias que faziam cruzeiros por aqui. No início custava até menos, com o passar do tempo, ligeiramente mais alto. Mas esse valor ligeiramente mais alto se justifica, uma vez que o serviço da Royal é superior a qualquer companhia da mesma categoria que já veio ao Brasil. Por exemplo, vários cruzeiros com a Royal no exterior custam o mesmo que aqui no Brasil, acha-se até cruzeiros lá fora mais barato do que aqui (só há o agravante do aéreo). Tanto que já fizemos alguns cruzeiros lá fora com eles.
Nós temos a teoria de que um serviço dessa qualidade custa caro para a empresa, e como o serviço de outras companhias são inferiores, elas lucram mais e conseguem permanecer por aqui por causa disso (menos tripulantes, menos variedade gastronômica, horário reduzido de bebidas inclusas e menor leque delas, menor oferta de entretenimento, etc). Isso é teoria nossa, o que não é teoria, é que a Royal possui mais mercado internacional do que as outras companhias que vem para cá, e claro, eles vão permanecer onde lucram mais (acertadamente) (e para nossa tristeza).
Para competir com eles o grupo Royal chegou a trazer a Pullmantur, cia de cruzeiros low cost, do grupo Royal, com navios menores e mais antigos, com serviço TI (tudo incluso, até bebidas alcoólicas). Chegou a ficar um pouco mais caro que as outras cias devido a isso, mas o TI atraía clientes e ela acabou ficando. Como o serviço era padrão Royal, era nossa segunda cia preferida aqui no Brasil, superando na nossa opinião as outras companhias que aqui navegavam regularmente em qualidade de atendimento. Infelizmente a Pullmantur faliu dev ido a pandemia.
Esperamos ansiosos o retorno da Royal que é, para nós e dentro de sua categoria , a melhor companhia que já veio ao Brasil.
Quem acompanha nosso canal há algum tempo sabe que nossa companhia preferida é a Royal Caribbean. E não é de hoje. É desde 2011, ou seja, desde o nosso primeiro cruzeiro. Vamos listar aqui 10 motivos pelos quais amamos a Royal e ela ser a companhia com a qual mais viajamos.
1. Serviço. Quem viajou aos Estados Unidos sabe que os estabelecimentos americanos e quem trabalha neles são excelentes anfitriões. Quando vamos aos Estados Unidos damos sempre preferência a estabelecimentos americanos por causa disso. E esse padrão de serviço se estende aos navios da Royal Caribbean, mas de uma forma ainda mais aprimorada. A Royal quer sempre superar as suas expectativas e te surpreender. Desde a receptividade na hora do embarque, atendimento rápido, o melhor lugar possível no jantar, tripulantes dispostos a puxar e bater um papo com os hóspedes, e uma equipe sempre pronta a atender qualquer solicitação de maneira rápida e eficaz. Isso é algo que não encontramos em nenhuma outra companhia da mesma categoria que viajamos até agora.
2- Gastronomia. Também não encontramos em outras companhias a qualidade e variedade de pratos que a Royal oferece. Uma variedade incrivel no buffet, sobremesas maravilhosas e no jantar formal, a qualidade se supera ainda mais. Tudo preparado, é claro, pelos melhores chefes internacionais.
3- Bebidas inclusas na tarifa. A Royal oferece água, sucos, chás, café e refrescos simplesmente o dia todo, enquanto outras companhias da mesma categoria que a Royal que vem ao Brasil limitam essas bebidas somente a horários específicos, chegando a cobrar pela água no jantar. Ou seja: você não precisa adquirir um pacote de bebidas sem álcool para desfrutar daquilo que na Royal está disponível o dia todo. E tem até um sorvetinho no deck da piscina. E tem até um sorvetinho liberado.
4- Drinks de cortesia e descontos. Para quem, como nós, não costuma beber muitos drinks e opta por não adquirir pacote de bebidas, vai gostar da Royal. Além das bebidas não alcoólicas inclusas o dia todo, a Royal brinda seus hóspedes com drinks gratuitos na Festa do Comandante, Ano Novo e em eventos para membros fidelizados (neste caso, geralmente com 2 eventos, um geral para todos os membros e outro em separado para membros de níveis específicos). Também há mais drinks de cortesia para cada nível de membro fidelizado. E descontos do tipo, compre uma cerveja, um drink ou taça de vinho e ganhe outra, é concedido para membros fiéis e já a partir do segundo cruzeiro.
5- Espaço dos navios. A Royal possui o maior metro quadrado por hóspede. Um navio com lotação máxima da Royal jamais te dará a sensação de navio lotado. Na verdade você vai se perguntar: onde estão todas as duas, três, quatro ou cinco mil pessoas desse navio? A sensação é de não haver tanta gente quanto parece. É claro que em navios mais antigos e menores se notará um pouco mais a quantidade de hóspedes. Mesmo assim, nem se compara com certas companhias, que seja em navios menores ou gigantes, se vê tudo lotado e cheio de filas. Com a Royal não é assim.
6- Fila do buffet. Não tem nada mais chato que perder um tempão numa fila enorme para fazer sua refeição, não é? A Royal possui um sistema de buffet distribuído em várias ilhas, e raramente você encontra filas para pegar sua comida. No máximo algumas poucas pessoas na sua frente, seja em navios médios ou em seus maiores do mundo.
7- Atendimento. Até agora, a Royal também superou qualquer outra companhia que conhecemos em matéria de atendimento. Mais de 90% da tripulação sempre cordial e simpática, com serviço rápido para a maioria de suas requisições.
8- Hotelaria. Até esta temporada, sempre tínhamos falado que a Royal era excelente e as demais cias que viajamos muito boas, com bom serviço de camareiros, embora com serviço de quarto e manutenção lentos. Nesta temporada no Brasil, porém, enfrentamos o problema de cabine sem ser aspirada e copos sujos e sem trocar, falta de papel higiênico no banheiro, camareiros carrancudos, etc. Enquanto que a Royal, nos quase 10 cruzeiros que fizemos com eles, manteve sempre o excelente serviço de quarto e hotelaria, com cabines impecavelmente limpas, ao menos 2 vezes ao dia, amenidades rigorosamente abastecidas, serviço de quarto e manutenção ágeis e camareiros sempre super simpáticos e prestativos.
9- Atividades a bordo. A Royal também possui a maior e melhor programação de atividades a bordo. Ninguém consegue fazer tudo o que eles programam e várias coisas acontecem ao mesmo tempo em vários cantos do navio. Além de ser a companhia mais inovadora em matéria de atrações, inclusive modernas e tecnológicas.
10- Navios. A Royal também é a companhia que conhecemos que mantém seus navios antigos atualizados e revitalizados e os novos, mais modernos e tecnologicos que as demais. Enquanto que um navio antigo da Royal que vinha ao Brasil estava super atualizado e revitalizado para seu tempo, com outras cias, 10 anos depois, o navio continuava do mesmo jeito que estava e uma outra companhia havia até tirado algumas atrações, deixando o navio ainda mais sem graça.
Vamos falar um pouco da melhor cidade onde fizemos os melhores cruzeiros até agora. Miami. Tudo começou depois de termos feito diversos cruzeiros aqui no Brasil. Nossa companhia preferida é a Royal Caribbean, americana, mas como ela deixou de oferecer cruzeiros no Brasil, resolvemos ir até ela e quem ama cruzeiros e se aprofunda nessa cultura, descobre que Miami é a Capital Mundial dos cruzeiros.
Como quase todo mundo que nunca viajou ao exterior, achamos que a empreitada seria difícil. Na verdade não é difícil, apenas trabalhosa. O primeiro passo seria tirar o passaporte e obter um visto de turista para os Estados Unidos. Eles são bastante rigorosos para liberar o visto, devido a grande quantidade de imigrantes ilegais que ficam no país. Diziam que era mais fácil contratar uma agência para fazer, mas fizemos por conta própria. Deu trabalho, e bastante, para preencher os formulários, mas conseguimos. Saímos de Curitiba (uma das cidades sede da Copa do Mundo Fifa 2014) e fomos a São Paulo, onde nosso tão sonhado visto foi aprovado.
E em nossa primeira visita a um país de primeiro mundo, ficamos impressionados com os contrastes com o Brasil. Na América, comparando com o Brasil, as diferenças começaram a aparecer já na imigração: um grande rigor e muita organização. Um lugar que na verdade intimida o turista. Mas, saindo de lá, a mágica começa a acontecer. Filas de táxi organizadas, preços normais. Golpes sempre existem, mas é mais dificil acontecer lá na América, como ocorre em alguns lugares turísticos do Brasil. Também pegamos trem, metrô e linhas de ônibus, para ter essa experiência e achamos tudo muito bem organizado, com vendas automatizadas dos tickets inclusive. O cartão de crédito não funcionou na estação do trem e pudemos pegá-lo de graça, pois assim é a lei inclusiva americana.
Praticamente tudo funciona nos Estados Unidos, em relação ao Brasil. Cada serviço anunciado está sempre funcionando perfeitamente. O depósito de malas no aeroporto, banheiros públicos, policiamento. A educação do povo americano é incrivel. Se por acaso irão, sem querer, cruzar seu caminho, mesmo sem esbarrar, pedem desculpas, para tudo pedem por favor e agradecem. São solícitos com os turístas, sempre educados quando pedíamos informações. É claro que nunca esquecemos também de sempre pedir com licença, por favor e obrigado. Com essas três palavras mágicas, tudo funciona lá.
Em Miami, ao atravessar a rua, os motoristas sempre darão a preferência para você. Vão aguardar na faixa até você atravessar e se você estiver no meio da rua, vão reduzir a velocidade até você chegar ao outro lado. Pessoas educadas nas ruas vão te dar passagem, até nas calçadas e nos restaurantes terá um atendimento muito bom de garçons ansiando por gorjetas entre 15 a 20%. E você deve dar, pois eles dependem mais das gorjetas que do salário. Se você foi bem atendido, é cruel não deixar gorjeta pois a gorjeta lá faz parte da cultura. Diferente aqui do Brasil, onde na grande maioria dos lugares não é necessário dar gorjeta.
A urbanização de Miami (bem como da maioria dos Estados Unidos, pelo que vimos) é maravilhosa. Tudo bem feito. Parece que estamos numa grande Disneylândia, no melhor sentido da palavra. Calçadas, ruas, acesso para cadeirantes, casas, prédios, construções públicas, tudo bem pintado, cuidado, conservado. É claro que nem tudo é perfeito. Há áreas pobres e necessitando de atenção, mas são menos em comparação com o Brasil, na verdade, basta inverter o quadro geral.
A respeito da segurança, se dissermos que Miami equivale com o Rio de Janeiro em importância, jamais se poderia fazer no Rio o que fizemos em Miami. Simplesmente deixamos o pagamento da conta do restaurante e a gorjeta sobre a mesa e fomos embora. Ninguém roubou. Compramos um celular novo e filmamos toda a viagem com ele na mão. Fomos até o final de uma rua, a Lincoln Road e tivemos uma sensação grande de segurança lá. No Brasil, no Rio, celular e carteira devem ficar no bolso e mesmo assim corre-se o risco de sofrer um assalto. Ir para o final de uma rua deserta, jamais. Em Miami não fomos assediados, importunados e correu tudo bem. É extremamente mais segura se comparada com a maioria das cidades do Brasil e ainda não é uma das cidades mais seguras dos Estados Unidos.
Quanto ao cruzeiro, se em Miami tudo estava bom, com a Royal Caribbean ficou ainda melhor. Ao chegarmos no porto de Miami, levamos apenas 15 minutos para embarcar no navio. E na Royal o mesmo e melhor serviço que a gente já conhecia. Tripulantes amigáveis, prestativos, com um serviço que quer sempre superar suas expectativas. Água, sucos, chás, cafés, sorvetes, servidos o dia todo, à vontade. A variedade da comida incrível e também servida o dia todo, em vários lugares do navio. E tanto no maior navio do mundo da época, Allure of the seas, quanto num de médio porte, o Mariner of the Seas, que estavam lotados, em nenhum deles tivemos a impressão de que estavam cheios.
Tudo tranquilo, piscinas com pouca gente, áreas sem alvoroço de pessoas. Atividades sem fim, entretenimentos a perder de vista, àreas de lazer e descanço, drinks de cortesia e brindes em várias ocasiões, serviço de hotelaria, restaurante, bares, tudo de primeira qualidade, sem filas e sem estresse. Assim é um cruzeiro com a Royal Caribbean e assim é um cruzeiro partindo de Miami.
Todas as vezes que fomos para a Flórida, quando o cruzeiro acabou, do navio fomos direto ao aeroporto. Desembarcamos no Brasil e a cada minuto que se passava, a sensação era de acordar lentamente de um sonho que aos poucos ia terminando, ficando gravado apenas na memória e no coração.
Obrigado Royal Caribbean International e obrigado povo americano, por nos proporcionar férias perfeitas.
Já pensou chegar no porto e estar dentro do navio em cerca de 15 minutos? Assim é o embarque no porto de Miami, onde navegamos num dos navios da Royal Caribbean. Simplesmente você tira as bagagens do carro e logo aparece uma pessoa que pergunta com qual companhia você vai viajar e para pegar suas bagagens. Você dá uma gorjeta para o homem e entra no salão de embarque. Chega num guichê sem filas para membros fidelizados e no máximo umas 10 pessoas se for seu primeiro cruise. Após pegar seu cartão, se dirige para o detector de metais e é ali que gasta mais tempo. Após passar o detector, há várias separações para formação de filas, desde primeiro cruzeiro até vários níveis de memebros fidelizados. Mas não há fila alguma, em nenhum deste locais. Logo você entra na plataforma de embarque, caminha um pouco e pronto. Em no máximo 15 minutos estará dentro do navio. E olha que pegamos um cruzeiro lotado, em pleno feriado de Labor Day, data que comemora a contribuição social e econômica dos trabalhadores para o país. Pelo menos foi assim para a gente com a ROyal Caribbean, em cerca de 15 minutos lá estávamos nós, curtindo nosso merecido cruzeiro.
No video de hoje vamos fazer um comparativo entre 2 das companhias que vem há anos regularmente ao Brasil, a Costa e a MSC cruzeiros. E também vamos incluir aquela que foi preferida de muitos brasileiros por anos, a Royal Caribbean, que foi embora em 2016 e até o momento não dá sinais de voltar.
EMBARQUE Na primeira vez em que viajamos com a MSC ficamos mais de 1 hora debaixo de um sol escaldante no Rio de Janeiro. O processo de coletas de bagagem foi lento e o embarque era feito mediante aquisição de uma senha. Na segunda vez embarcamos em Santos, e o processo também foi lento, com uma fila para deixar as bagagens antes de adquirir as senhas.
Com a Costa não houve diferença da MSC em relação ao tempo de embarque, demorado também e com senha. E em Itajaí filas debaixo do sol também ocorreram. Porém coletaram nossas bagagens mais rapidamente do que a MSC, todas as vezes.
Viajamos várias vezes com a Royal e em todas elas houve um padrão no embarque. Despacho rápido das bagagens, sem senhas e um embarque ligeiramente mais rápido do que a Costa e MSC. Não vamos levar em conta o embarque nos Estados Unidos, onde você está dentro do navio em menos de 20 minutos após chegar no porto. Isso quer dizer que, grande parte da demora se deve a burocracia brasileira, pois em vários portos há essa demora.
ATENDIMENTO Na MSC os tripulantes mal olhavam na cara dos hóspedes na primeira vez em que viajamos, funcionários brigavam entre si e oficiais humilhavam subordinados na frente dos hóspedes. Eles também não podiam sorrir e brincar com os hóspedes, que logo surgia um oficial para brigar com eles por causa disso. Em outra oportunidade, porém, o atendimento melhorou.
Na Costa o atendimento e cordialidade se manteve o mesmo nas viagens que fizemos com eles e uma vez vimos uma oficial também brigando com tripulante em público. E no navio havia funcionários parecendo cansados, mal humorados e não muito receptivos. Mas, quase todo o pessoal simpático e gostamos mais do atendimento da Costa que da MSC.
E na Royal, também em todas as viagens que fizemos, o mesmo padrão e qualidade de atendimento: tripulação cordial, simpática, mas num nível bem acima da Costa e MSC. Você é recebido com amigáveis sorrisos pela grande maioria da tripulação, que brincam e riem entre eles, parecendo estar num ambiente mais descontraído para trabalhar. Parecendo estar de bem com a vida.
TRIPULANTES Algo que sempre analisamos nos cruzeiros é a satisfação dos tripulantes em trabalhar no navio. Ninguém quer ser servido por pessoas insatisfeitas e nem quer que elas trabalhem assim. Companhias que fazem isso não merecem o tripulante que tem. Dos tripulantes que conversamos, houve queixas de cansaço e excesso de trabalho na MSC. Uma tripulante chegou a desistir do contrato antes dele encerrar, devido ao estresse (e há bastante relatos disso na internet).
Na Costa vimos alguns tripulantes parecendo cansados e não muito amigáveis. Conversamos com alguns deles, mas não houve queixas.
Na Royal, porém, dos tripulantes que conversamos, todos se mostravam contentes com a companhia e não reclamavam. Inclusive uma funcionária que deixou a MSC entrou para o grupo Royal e disse estar muito feliz trabalhando para eles, já em seu 3° contrato. E isso é algo visível, quase palpável entre a equipe da Royal.
SERVIÇO. O serviço da MSC deixou a desejar, pouco prestativos. Pedimos informações a um oficial que se negou a responder com uma certa rudez. No restaurante, ao solicitar uma cadeira extra, o rapaz disse que não tinha e não quis trazer (sendo que bastou procurar um pouco e conseguimos). Ao solicitar papel para a impressora na recepção, a atendente revirou os olhos tripudiando, dizendo que havia papel no mesma sala da impressora. Outro atendente da recepção também nos tratou com descaso por outra solicitação. Tanto que no próximo cruzeiro com eles, simplesmente nos resignamos a evitar contato com os tripulantes ou fazer pedidos a eles.
Na Costa, ao solicitar algo, sempre recebíamos uma resposta, de forma amigável e nunca com o tripulante revirando os olhos para você. O atendimento foi muito bom.
Na Royal temos uma tripulação que quer sempre exceder as suas expectativas. Qualquer solicitação é atendida prontamente, com simpatia e prestatividade. Certa vez, quando houve demora na entrega de nossas roupas da lavanderia, por um erro que foi nosso, o chefe da lavanderia chegou a suar de preocupação e olha que o erro nem foi dele. No restaurante, meu guardanapo caiu no chão e sem que eu percebesse, um garçom já veio com outro e colocou no meu colo, me surpreendendo. Em outro cruzeiro o garçom rodou o navio para me trazer cerveja que não estava disponível no bar da piscina. É claro que um ou outro funcionário pode não ser prestativo assim, por motivos variados, como encerramento de contrato por exemplo. Mas pelo menos 90 por cento da tripulação sempre vai fazer algo mais em matéria de serviço, algo que nunca vimos na MSC ou Costa. A Royal também possui o maior número de tripulantes por hóspede para te atender.
PROGRAMA DE FIDELIDADE E CORTESIAS
É comum as companhias ofereceram produtos com desconto, desconto em cruzeiros, cocktails e drinks em eventos para membros fidelizados e na noite do comandante, a noite de gala, Natal, Ano Novo, drinks e cocktails cortesia para todos os hóspedes.
A MSC parece não ter computado nossa filiação, pois o tradicional cartão de boas vindas ao clube não foi deixado a nós na cabine ou enviado por e-mail, tampouco recebemos o panfleto diário com os benefícios e descontos a bordo para hóspedes fiéis. O drink de boas vindas que anunciam dar aos membros, não nos foi concedido. A MSC concedia, na tradicional noite de gala, 1 hora de drinks gratuitos aos hóspedes e realizava um evento com o comandante, onde ele é a atração principal da noite, como a festa sugere.
A Costa também não nos deu as boas vindas ao clube, mas deixava na cabine o panfleto com os descontos e benefícios a que tínhamos direito, em lojas, restaurantes de especialidades, bebidas (inclusive grandes descontos de cerca de 20% em garras de vinho e espumante). Porém, a Costa não foi nada generosa em matéria de drinks de cortesia. Não serviu nada como cortesia no cruzeiro inteiro. Nem na noite do comandante não foi concedido a tradicional taça de espumante, nem mesmo houve noite do comandante, apenas colocaram ele na popa do navio para tirar algumas fotos, e ficou muito sem graça. Na festa exclusiva para membros fidelizados, nem cocktail nem drinks de cortesia, num show muito fraco feito no teatro. Nem mesmo na noite de ano novo serviram sequer uma taça de espumante para brindar na virada, algo que nunca vimos em companhia alguma, nem na smais econômicas.
Na Royal Caribbean você recebe uma carta de boas vindas ao se tornar fidelizado, que descreve todos os benefícios, brindes e descontos a que tem direito. A Royal é a companhia que mais concede drinks de cortesia. Uma festa geral para todos os membros fidelizados com bebidas gratuitas e uma festa individual para cada um dos níveis de fidelização com drinks grátis. É realizada uma verdaderia noite de gala na noite do comandante. Geralmente no centro do navio, com música, shows e apresentações, enquanto espumante é servido de graça à vontade para todos os hóspedes. Fizemos um cruzeiro consecutivo com eles, e nos foi dada uma garrafa de espumante de presente entre um cruzeiro e outro. Também é servido espumante cortesia na virada de ano.
SERVIÇO DE QUARTO. Algo que sempre tem sido muito bom em todas as companhias, mas que mudou depois da crise sanitária. Tanto na Costa quanto na MSC há queixas de vários hóspedes por mal atendimento, serviço demorado, cabines mal limpas, roupa de cama e utensílios sem trocar, etc. Nós sofremos com isso, com cabine sem aspirar o carpete o cruzeiro inteiro, copos não trocados, apenas recolocados no lugar e limpeza superficial na cabine. A cordialidade e atendimento dos camareiros na Costa sempre foi muito boa. Nada a reclamar.
Na MSC, necessitei de manutenção e tive que insistir para que viessem consertar. O camareiro ficou bravo comigo pela insistência. Também errei ao não marcar direito as peças de roupa a serem enviadas para lavanderia e ele mais uma vez se zangou comigo.
A Royal Caribbean segue sempre o mesmo padrão de serviço e mesmo após a crise, seguiu com a alta qualidade de serviço e atendimento. Sua cabine é limpa ao menos 2x ao dia, com o máximo rigor. Se você mover um copo do lugar, mesmo sem usar, ele será trocado. As toalhas, que devem ser deixadas no chão para troca, eram substituídas sem que pedíssemos. Nunca vimos o chão ficar sem aspirar ou a cabine sem limpar e a roupa de cama era substituída em dia. Cometi o mesmo erro da lavanderia na Royal e o chefe da lavanderia chegou suando e pedindo desculpas, mesmo o erro tendo sido meu. E a cordialidade e atendimento dos camareiros da Royal sempre foi excepcional, acima de todas as que navegamos.
BUFFET E RESTAURANTES. O serviço de buffet da MSC é variado, tanto no café da manhã e da tarde quando no almoço e jantar, com boas opções. Há filas para tudo, é difícil conseguir mesas na hora de pico e o atendimento lento. Houve hóspedes que pediram bebidas que chegaram quando eles estavam terminando as refeições e alguns funcionários reclamavam de cansaço. No restaurante principal as mesas muito próximas umas das outras, apertadas e o serviço um pouco lento, principalmente para a bebida. A qualidade da comida piorou recentemente e as sobremesas decepcionantes.
Na Costa o serviço de Buffet piorou, os tripulantes servem sua comida num buffet pobre de opções. Louça suja se juntava nas mesas nos horários de pico, provavelmente por falta de pessoal. Havia filas para se servir, principalmente nos horários de pico, mas conseguir uma mesa no buffet não era difícil. Havia melhor espaço entre as mesas no restaurante principal, e a velocidade de serviço era parecida com a da MSC. A qualidade da comida era boa, bem como das sobremesas.
Na Royal há uma imensa variedade no buffet, maior do que qualquer das outras companhias citadas, em todos os horários, num sistema onde não há filas para se servir, pois eles dividem tudo em ilhas. Há garçons que lhe servem prontamente o que desejar, carrinhos passam com vinho e cerveja mergulhadas no gelo. E é super rápido se obter uma mesa. No restaurante principal as mesas possuem espaço confortável entre elas e o serviço é rápido, tanto das bebidas quanto dos pratos. Precisou de algo, pediu, chegou, no trabalho de uma equipe que presta atenção aos detalhes. A qualidade de 90% da comida é excepcional e as sobremesas, em sua grande maioria, são um manjar dos deuses.
BEBIDAS INCLUSAS NA TARIFA A MSC serve água, sucos, cafés e chás. Água somente no buffet, sucos somente no café da manhã, café e chás o dia todo no buffet. Quem desejar beber um refresco ou bebida gelada depois do café da manhã, não vai ter. A MSC não servia água no restaurante principal e você tinha que comprar a parte.
A Costa também serve água, sucos, cafés e chás. Água também somente no buffet, bem como sucos somente no café da manhã (e muitas vezes sem gelo, por falta de gelo nas máquinas). A diferença está nos cafés e chás, servidos somente no café da manhã e da tarde. Se você quiser alguma bebida refrescante depois do café da manhã, terá que comprar a parte. No restaurante principal se você quiser água, deverá comprar.
E na Royal Caribbean, água, sucos, refrescos, cafés, chás e até sorvetes. Tudo servido à vontade, o dia inteirinho. No restaurante principal, água é servida gratuitamente, à vontade.
DESEMBARQUE NAS ESCALAS Aqui não temos muita diferença entre as companhias.
Nas 3 você deve pegar uma senha quando o desembarque é feito por tender. Quem chega mais cedo, desce antes. Em todos os casos esse processo é chato e meio demorado. A crítica fica para a MSC, que em nossa viagem passada atrasou a descida em todas as escalas, reduzindo drasticamente o tempo do passeio.
ENTRETENIMENTO. É padrão de todas as companhias ter baladas e bailes a noite, quiz, aulas de dança, gincanas, aulas de ginástica e dança na piscina. Também shows de teatro, casino e música ao vivo em alguns ambientes.
A MSC possui show abaixo da média, alguns que na verdade nem dá vontade de assistir, como musicais. E os que não são musicais são fracos de se ver. Quase não há atrações no navio, salvo um ou outro quis, gincanas e aulas de dança e os espaços internos quase não tem atividade, exceto bingo e música ao vivo em alguns bares. Havia mini golf no navio e sala de jogos, mas era preciso pedir bolinhas e os jogos a equipe de entretenimento. O resultado era que ninguém jogava nada nesses lugares. Tudo acontecia na área da piscina, sempre lotada e difícil de se conseguir uma mesa ou esteira de sol.
Na Costa também quase não há atrações, mas um pouco melhor do que na MSC. Salvo que era feito quiz regularmente em espaços dentro do navio, também havia mais música ao vivo rolando nos bares internos, no centro do navio era feito especiais dos anos 80, música brega, aulas de dança, etc. Das poucas atrações modernas que tinha, como simulador de fórmula 1 e cinema 4D, a Costa retirou o simulador e substituiu por um bar e o cinema 4D estava sem funcionar nas 2 vezes que viajamos no navio Costa Favolosa. Os shows de teatro ainda mais fracos do que os da MSC.
Na Royal, mesmo no menor navio da frota que vinha ao Brasil, era simplesmente impossível fazer tudo o que preparavam para nós. Além dos bailes e baladas, os shows do teatro eram bons, raramente deixávamos de ver algum, havia aulas de dança, quiz, baladas para solteiros, campeonatos de poker, bingo, concurso de barrigada, disputa de jogos na piscina entre hóspedes e oficiais, oficinas de dobradura de toalhas, artesanato, aulas de mixologia, noite dos anos 80, shows no teatro também a tarde e diversos eventos simultâneos por todo o navio. Agora, se compararmos qualquer navio da Costa ou MSC com o Mariner of the Seas, que já veio ao Brasil, a coisa fica feia pra eles. Pista de Patinação no Gelo, Simulador de Surfe, parede de escalda, pista in-line, campo de mini golfe e sala de jogos com tacos, bolinhas e jogos disponíveis sem ter que pedir, skypad, simulador de realidade virtual, shows de patinação no gelo, etc.
PISCINAS E ESPAÇOS DOS NAVIOS. A MSC possui navios onde tudo ocorre na área da piscina. Sempre apertada, congestionada. Para conseguir mesas era preciso chegar as 7 da manhã. Praticamente todas as atividades diurnas eram feitas ali e muita gente se aglomerava no local. O deck era infestado de esteiras e todas lotadas. Os espaços internos possuíam bom tamanho, mas pouca atividade era realizada neles, e ficavam quase sempre vazios.
Na Costa, no navio Favolosa, temos 3 piscinas. Uma próxima ao tobogã, uma central e outra na popa do navio. Muitas mesas na piscina central, sendo fácil conseguir um lugar, enquanto que a piscina da popa era mais disputada. Os navios da Costa tem o menor metro quadrado por hóspede, mas a impressão que dá é de que os navios deles são mais espaçosos do que os da MSC. Menos aglomeração nas piscinas, muitas esteiras disponíveis para tomar banho de sol, mais espaço no restaurante principal, mais fácil conseguir mesas no buffet.
Na Royal, mesmo analisando os menores navios da companhia que vieram ao Brasil, Vision e Splendour of the Seas, a impressão que dá é que eles são maiores do que o Orchestra, o Poesia e empatam com o Favolosa, que é maior do que eles. Ambos os navios tinham duas piscinas, uma central e a outra no salárium e não era difícil se obter uma mesa na piscina central. No deck superior a piscina, além das esteiras, havia ainda uma pista de corrida. Os navios como um todo era bem espaçoso. A Royal é conhecida por ter o maior metro quadrado por hóspede.
PADRÃO DE SERVIÇO A MSC e a Costa parecem não possuir um padrão definido de serviço. A cada temporada ou em cada navio o serviço parece mudar. Às vezes para melhor, às vezes para pior. Já na Royal, nos quase 10 cruzeiros que fizemos com eles até hoje, em todos, absolutamente em todos, o alto padrão de serviço foi exatamente o mesmo, em temporadas e navios diferentes. Na MSC e Costa, quando o navio está lotado, o serviço fica lento, moroso e deficiente. Na Royal, certa vez em que o navio atingiu a capacidade máxima segundo a tripulação, apenas no primeiro dia de cruzeiro houve demora no serviço. Logo eles tomaram todas as providências necessárias e não houve mais tumúltuos e nem demora no atendimento.
Bem, isso encerra nossa análise. Esperamos ter ajudado você com este comparativo e que seja útil para suas próximas férias.
Você conhece o roteiro pelo Rio da Prata, aqui na América do Sul? Ele é chamado assim por percorrer o famoso Rio da Prata, porta de entrada para Uruguai e Argentina. Geralmente esse clássico roteiro, realizado há décadas pelas companhias, costuma visitar Punta Del Este, Montevidéu e Buenos Aires. Algumas vezes é excluído Punta Del Este do roteiro pelas companhias. No entando, recomendamos veementemente que procure fazer o Prata com Punta Del Este, pois é um balneário charmoso, famoso e que complementa de forma magistral o roteiro.
Fique acima com 2 videos detalhados sobre 2 cidades do roteiro Prata.
Aqui no canal Mundo em Cruzeiro não tem enrolação. Vamos sempre direto ao ponto pra fazer você não perder tempo. Vamos passar também o valor do cruzeiro em dólares, uma vez que o real oscila muito em relação a ele. Assim teremos um video sempre atual. Só para citar um exemplo, um cruzeiro regular de 1 semana partindo de Miami custa na faixa de 1.000 dólares com a Royal Caribbean. E 1.000 dólares há 10 anos atrás, são praticamente os mesmos 1.000 dólares hoje. Só mudou bastante para nós o valor em reais.
Quem quer fazer um cruzeiro bem feitinho, com uma diária em Miami, se já tiver conseguido o visto, vai gastar cerca de 4.000 dólares, para duas pessoas. Para saber o valor em reais, basta multiplicar este valor pela cotação do dólar de hoje. Esse valor inclui as passagens aéreas ida e volta para os 2 hóspedes, hotel, refeições, bebidas e café da manhã antes do embarque, mais o valor do cruzeiro e bebidas durante o cruise. Claro que estes gastos dependem do perfil do viajante. Mas basicamente o valor é esse e foi o que nós gastamos nas vezes em que fomos para lá.
É possível economizar cerca de 200 a 300 dólares se chegar lá para embarcar direto no navio. Mas é um desperdício, ir para Miami e não conhecer a cidade antes do embarque. Nem recomendamos isso, pois em caso de atraso no vôo, você pode perder o cruzeiro.
Também é possível gastar menos viajando na baixa temporada de cruzeiros, entre Agosto a Novembro. E compre o cruzeiro e as passagens aéreas antecipadamente. Em cima da hora provavelmente vai gastar mais do que o valor que estamos passando.
Algumas dicas importantes:
Na imigração seja direto ao responder as perguntas. Eles não gostam de enrolação. Vão perguntar, em inglês, geralmente, quantos dias vai ficar nos Estados Unidos, em que lugar vai ficar, quanto dinheiro está levando, qual o motivo da viagem.
Você pode pegar um trem gratuito que leva ao terminal onde poderá pegar ônibus, este pago, trem até Miami ou vans, táxis ou aplicativo.
A grande maioria dos hotéis não tem café da manhã incluso
Também o estacionamento da maioria deles é pago a parte
É mais caro fazer refeições e tomar bebidas nas áreas turísticas, como Ocean Drive e Lincoln Road. Na Lincoln Road, porém, há o drink em dobro antes do almoço. Pede um, ganha outro.
É importante dar gorjeta entre 15 a 20%, ou você não será bem visto e nem bem quisto nos estabelecimentos
Fique hospedado próximo dos lugares que deseja conhecer, ou vai gastar uma boa quantia indo de táxi ou aplicativo até eles. Nós ficamos em Miami Beach. O hotel era mais caro que hotéis mais distantes. Mas somado ao transporte até ali, os valores saíram iguais e ainda ganhamos tempo.
O porto de Miami fica pertinho de Miami Beach e mais perto ainda de Downtown Miami.
Geralmente Youtubers e viajantes mostram somente o lado bom dos cruzeiros, como se fosse a viagem dos sonhos, mas escondem os perrengues e algumas coisas ruins que acontecem lá dentro. Agentes de viagem também não contam todos os segredos e defeitos das companhias. Nós não temos medo de te contar a verdade e vamos revelar tanto as coisas boas quanto as ruins a respeito da Costa Cruzeiros.
EMBARQUE
Sobre o embarque, piorou se comparado com outrora. Quem embarca em Itajaí, se não chegar cedo enfrenta uma fila enorme debaixo do Sol. Não respeite o horário que eles te informam. Se falarem para chegar as 10, chegue as 8, ou vai sofrer na grande fila que estará formada. Dentro do salão de embarque há menos funcionários para atender no balcão do que há em Santos, por exemplo, e o atendimento fica lento. Depois disso você pega mais um ônibus até o porto. O procedimento total para embarque pode levar 2 horas ou mais. Nos demais portos, como Santos, o processo também é demorado, mas ao menos ninguém fica torrando no sol escaldante. Em Santos chegue bem cedo para pegar as primeiras senhas e embarcar mais rápido.
BUFFET
Após embarcar já perto da hora do almoço e se dirigir para matar a fome no restaurante com buffet, vai se deparar com uma fila grande nos horários de pico e um buffet pobre de opções e variedade, bem abaixo do esperado se comparado com a Costa antes de 2020. Os próprios garçons servem sua comida, às vezes colocam menos do que você deseja, às vezes demais, gerando desperdício. Além de cada opção ser servida num pratinho separado, o que abarrota sua bandeja de pratos. A qualidade da comida estava boa, sem diferença da outra temporada em que viajamos.
Visivelmente a companhia dispõe de menos funcionários, pois nas horas de pico as mesas ficaram repletas de pratos e louças sujas, bem como várias mesas no navio, não eram limpas com frequência. É possível que você se sente em mesas sem estarem limpas e saia de lá sem que a limpeza seja feita. O chão do restaurante constantemente estava sujo.
CAFÉ DA MANHÃ
O buffet do café da manhã era continental e tinha uma boa variedade, porém mais pobre do que em temporadas anteriores, mas de boa qualidade. Faltava gelo constantemente nas máquinas e o café, leite e água quente, eram desnecessariamente servidos por um atendente, ao invés de você mesmo pegar o quanto quisesse. Não havia sachês de açúcar, adoçante, sal. Tudo era colocado em tigelas e você deve se servir com uma colher de chá. Havia 3 tipos de suco, todos os dias, servidos à vontade até as 10 da manhã.
BARES
Costumam estar cheios e o atendimento ligeiramente demorado. A dica é procurar outros bares do navio, pois alguns costumam estar com menos movimento.
RESTAURANTE PRINCIPAL
O restaurante onde você irá jantar sempre vem marcado no cartão do navio. Mas na Costa, nesta temporada, várias pessoas que pegaram cabine garantida (as mais econômicas), não sabiam onde iam jantar, pois o nome do restaurante não veio marcado no cartão. Também há grupos de amigos ou familiares que pegaram mesas separadas e queriam juntá-las. Ambas entraram numa fila enorme para saber onde iriam jantar ou juntar as mesas. A fila dura mais de 1 hora e ainda pode ser interrompida pelo exercício de segurança que é feito antes do navio zarpar.
Este é um problema crônico da Costa. Toda vez, para juntar as mesas de um grupo, pega-se uma fila enorme, sendo que isso poderia ser feito online. Agora temos esse novo problema, hóspedes sem restaurante definido. Após o exercício de segurança, os hóspedes aguardaram quase 1 hora de novo, para serem avisados que o maitre não retornaria. Deveriam aparecer direto na hora do jantar.
E na hora do jantar, mais uma fila demorada e algumas pessoas desistiram. Foram jantar no restaurante do buffet, onde havia ainda menos opções do que no almoço. A Costa não serve água no jantar e você deve comprar. Diferente de outras temporadas, onde se vendia água de 500ml, desta vez somente água de 1 litro e meio, que pode ser demais se a mesa for ocupada somente com duas pessoas. A qualidade da comida no restaurante principal melhorou bastante em relação a temporada anterior em que viajamos.
Na Costa não há auxiliar e o coitado do garçom deve fazer tudo sozinho. Apesar disso, achamos o serviço um pouco demorado, porém, mais rápido que outras companhias, como a MSC, por exemplo. O atendimento do nosso garçom foi super eficiente e ele muito simpático. Nota 10 pro Rahul.
APP
A Costa possui um aplicativo, que funciona com internet grátis exclusiva para isso. Ou melhor, deveria funcionar. Algumas vezes a conexão falhava. Para variar, a Costa também eliminou os cardápios impressos, de forma que o uso do app e cardápio virtual é obrigatório. O aplicativo, que deveria servir para tudo, é básico demais, possui algumas parcas informações e não se pode contratar ou adquirir nenhum serviço ou produto por ele.
BEBIDAS EM TAÇA
A taça de vinho não continha os 187.5ml que de costume devem ter. Comprando uma garrafa de vinho e ao colocar a quantidade que o garçom servia, ela é abastecida 6x e meia, quando o correto é abastecer a taça apenas 4x se tivesse os 187.5ml. Ou seja, servem menos na taça. A taça de espumante, se contiver 100ml é muito. Por 7 dólares é muito caro, na verdade uma piada de muito mal gosto. A dica aqui é, adquirir uma garrafa de vinho ou espumante, que custa cerca de 30 dólares os mais econômicos, e com desconto para membros fidelizados. Assim o custo benefício será melhor.
CABINE
A cabine não era limpa corretamente, chão sujo, sem aspirar o carpete nos 7 dias do cruzeiro, sabemos disso pois fiapos e pequenas migalhas que caíram no início do cruzeiro ficaram lá até o final. Outros hóspedes reclamaram da mesma coisa. Copos na cabine não foram trocados, apenas recolocados no lugar, ficamos sem papel higiênico 2 vezes, a cabine era apenas arrumada e o banheiro passado um pano superficialmente. O edredon muito grosso e quente para o Brasil, não havia lençol. Não reclamamos para não gerar atrito com o camareiro. Já fizemos isso em outras viagens e o resultado foi desastroso.
Preferimos terminar o cruzeiro e reclamar para a companhia depois. Lendo mais depoimentos na internet, vimos que várias categorias de cabine, desde internas até varandas, passaram pelo mesmo problema. Você simplesmente não via nem ouvia os camareiros passarem aspirador na cabine, só nos corredores. O serviço de quarto pode demorar bastante a ser realizado. Checando na web você verá mais reclamações idênticas. O camareiro Ryan sempre foi super simpático e atencioso, apesar de falhar no serviço.
ATRAÇÕES
A Costa substituiu uma das poucas atrações tecnológicas que possuía, simulador de fórmula 1, por um lounge bar. E a úncia atração, entre aspas, moderna, era um cinema 4D, que não funcionava quando viajamos antes no Costa Favolosa e não estava funcionando novamente, 3 anos depois. Em nenhum momento a companhia informa que o cinema está quebrado antes de reservar a viagem. O lado bom do navio é que ele possui vários bares, 3 piscinas, jacuzzis e, apesar de ser taxado como o navio com menor metro quadrado por hóspede, ele possui mais áreas livres e parece ser mais espaçoso que outras companhias, como o navio MSC Orchestra, por exemplo, onde simplesmente não se conseguia nunca uma mesa ou esteira na área da piscina se não chegasse as 7 da manhã por lá. No Favolosa isso não acontecia.
BANHEIROS E LIMPEZA DE OUTRAS ÁREAS
Nos banheiros do navio várias torneiras constantemente sem sabão e o uso de àlcool em gel não era incentivado, apenas anunciado em cartazes. Não se via os funcionários limpando o navio com frequência e nunca os vimos limpando os corrimões, algo tão importante atualmente e comum de se ver em outras companhias, mesmo durante o dia.
COMUNICAÇÃO
Há falta de comunicação sobre coisas importantes no navio. O Coquetel do Dia, anunciado com desconto, nenhum bartender sabia que existia e não se conseguia comprar. Uma garçonete disse que existia, pois vimos numa tela de propaganda do navio, já o bartender dizia que não existia. Isso deveria constar no jornal do navio. No dia do desembarque não fomos informados do horário para deixar a cabine. Nem no panfleto deixado na cabine informava isso. O desembarque porém foi rápido e organizado, apesar da espera pelo transfer debaixo do sol.
ÁREA VIP
A Costa criou uma área para membros VIP na proa do navio. Isso impede que se veja a partida do navio lá da frente. É uma área quase inútil após ter se tornado VIP, pois quase ninguém frequenta o local. O resultado é que os demais hóspedes acabaram invadindo a área para ver o navio zarpando. Todas as vezes que passamos por ali, o lugar estava deserto. Tanto que uma parte dele estava sendo utilizada para armazenamento de esteiras. Quando viajamos anteriormente e não havia essa separação, o local vivia repleto de hóspedes e o espaço cheio de vida.
NOITE DO COMANDANTE
Geralmente na noite do comandante, a noite de gala, é feita uma festa no centro do navio e servido espumante e drinks de cortesia para os hóspedes. Mais uma vez, a Costa deu uma de mão de vaca e não serviu uma taça sequer, além de colocar o comandante na popa do navio, só para tirar algumas fotos, num evento fraco e sem graça, sem o destaque e a tradição que a noite e o comandante merecem.
SHOWS DO TEATRO
Os shows de teatro não mudaram. Todos abaixo da média, com um dos eventos, o The Voice of the Seas, um pouco melhor. Porém, como em outra temporada, excluíram da competição um dos melhores cantores, deixando o pior competir com os demais. Os espectadores ficaram indignados, como da outra vez. Supostamente parece ser um padrão do espetáculo.
EQUIPE DE ENTRETENIMENTO
Muito fraca e pouco presente. Nem no ano novo na piscina da popa foram animar a festa da virada e até a contagem começou atrasada. E não servir sequer uma taça de espumante de cortesia no ano novo é algo que nunca vimos num cruzeiro, nem dos mais econômicos.
FOTÓGRAFOS
Muito chatos e insistentes. Ficam cercando os hóspedes e insistindo demais. Um deles chegou a fazer cara feia quando passávamos por ele após recusar tirar fotos. A Costa instalava pontos para tirar fotos em áreas obrigatórias de passagem, e havia lugares demais para tirar fotos.
SHOW PRIVADO
Participamos de um show exclusivo para membros fidelizados. O show foi muito fraco e sem graça, com música e algumas premiações para hóspedes. Geralmente as companhias servem drinks de cortesia e coquetéis nessas ocasiões. Mas a Costa não serviu nada para estes membros que, dizem eles, são tão especiais para a companhia.
CORDIALIDADE DA TRIPULAÇÃO
Apesar do atendimento lento e nada surpreendente, neste navio em particular, o Costa Favolosa, a tripulação foi em sua grande maioria muito cordial e simpática. O que minimizou um pouco dos problemas encontrados.
RESUMO
O serviço piorou bastante em comparação com nosso cruzeiro anterior com a Costa. Para quem está acostumado com serviço que a Costa oferecia no passado, pode se decepcionar com o que está sendo oferecido atualmente. Em suma, viajando com a Costa você terá um cruzeiro normal, sem nada inovador ou que supere as expectativas. Se for preparado, poderá curtir, relaxar e descansarem sua merecidas férias, mas com menos experiências positivas e nenhuma surpreendente. Foi uma boa viagem, restaura as energias, mas nada além disso.
Já ouvimos dizer que cruzeiro é coisa de gente rica ou de quem tem muito dinheiro. Nada mais errado do que essa afirmação. É claro que para pessoas de fato pobres, classificadas como as que ganham menos de 500 reais por mês, esse sonho fica bem mais difícil. Mas, para pessoas que ganham 1 salário ou pouco mais do que isso, consegue viajar de navio. Conhecemos pessoas que ganhavam 1 salário mínimo e viajaram de cruzeiro, várias vezes inclusive.
Se você tem o sonho de fazer seu primeiro cruzeiro, pode começar com um mini cruzeiro de 4 dias pela costa brasileira, pagando 12 vezes de 170 reais por pessoa. E em alguns casos pode-se pagar menos em caso de promoções ou compra antecipada. Se inscreva aqui no canal, pois temos vários videos com dicas para pagar menos e economizar.
E o que mais você vai gastar? Nada. No navio você tem todas as refeições inclusas e bebidas não alcoólicas também, exceto refrigerante. Além da tarifa do cruzeiro, tudo o que você precisa fazer é se deslocar até o porto para o embarque. E depois de embarcar você só vai ter despesas extras se desejar bebidas alcoólicas, refrigerantes ou fazer refeições em restaurantes que são pagos a parte. Fora isso, e salvo algumas atrações que também são pagas, todo o restante está incluso na tarifa: shows no teatro, gincanas, jogos, aulas de dança, piscinas, conhecer duas ou três cidades diferentes de navio, etc.
Claro que tudo na vida é questão de prioridade. Quem deseja muito navegar, mas não ganha tão bem assim, vai ter que fazer dessa a sua meta e se esforçar para pagar as parcelinhas. Mas agora que você sabe que fazer um cruzeiro não é tão difícil quanto parece, abaixo você vai encontrar um link para reservar seu cruzeiro. Ah, e lembre-se de assistir outros videos do canal com dicas exclusivas sobre tudo relacionado ao mundo dos cruzeiros.
O navio Costa Fortuna deixará a frota da Costa Cruzeiros. Rumores rondam o mercado internacional de cruzeiros, devido a Costa estar se desfazendo de vários navios devido a crise enfrentada pelas companhias de cruzeiro nos últimos anos.
Nossos rumores foram confirmados por um tripulante da Costa, que acabou passando esta informação, de que esta seria a última temporada do Costa Fortuna.
Apesar de haver dificuldade de encontrar esta informação de forma oficial por parte da companhia, a Costa já cancelou o itinerário do navio para 2023 e 2024. Nossas suspeitas se confirmaram ainda mais ao verificar que a última viagem do Fortuna parte de Salvador dia 31 de Março e termina dia 12 de abril em Marselha. Não há mais nenhuma viagem agendada depois disso. Provavelmente será a última viagem do Costa Fortuna.