terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

O MELHOR CRUZEIRO DO MUNDO

 

Vamos falar um pouco da melhor cidade onde fizemos os melhores cruzeiros até agora. Miami.  Tudo começou depois de termos feito diversos cruzeiros aqui no Brasil. Nossa companhia preferida é a Royal Caribbean, americana, mas como ela deixou de oferecer cruzeiros no Brasil, resolvemos ir até ela e quem ama cruzeiros e se aprofunda nessa cultura, descobre que Miami é a Capital Mundial dos cruzeiros. 

Como quase todo mundo que nunca viajou ao exterior, achamos que a empreitada seria difícil. Na verdade não é difícil, apenas trabalhosa. O primeiro passo seria tirar o passaporte e obter um visto de turista para os Estados Unidos. Eles são bastante rigorosos para liberar o visto, devido a grande quantidade de imigrantes ilegais que ficam no país. Diziam que era mais fácil contratar uma agência para fazer, mas fizemos por conta própria. Deu trabalho, e bastante, para preencher os formulários, mas conseguimos. Saímos de Curitiba (uma das cidades sede da Copa do Mundo Fifa 2014) e fomos a São Paulo, onde nosso tão sonhado visto foi aprovado.

E em nossa primeira visita a um país de primeiro mundo, ficamos impressionados com os contrastes com o Brasil. Na América, comparando com o Brasil, as diferenças começaram a aparecer já na imigração: um grande rigor e muita organização. Um lugar que na verdade intimida o turista. Mas, saindo de lá, a mágica começa a acontecer. Filas de táxi organizadas, preços normais. Golpes sempre existem, mas é mais dificil acontecer lá na América, como ocorre em alguns lugares turísticos do Brasil. Também pegamos trem, metrô e linhas de ônibus, para ter essa experiência e achamos tudo muito bem organizado, com vendas automatizadas dos tickets inclusive. O cartão de crédito não funcionou na estação do trem e pudemos pegá-lo de graça, pois assim é a lei inclusiva americana. 

Praticamente tudo funciona nos Estados Unidos, em relação ao Brasil. Cada serviço anunciado está sempre funcionando perfeitamente. O depósito de malas no aeroporto, banheiros públicos,  policiamento. A educação do povo americano é incrivel. Se por acaso irão, sem querer, cruzar seu caminho, mesmo sem esbarrar, pedem desculpas,  para tudo pedem por favor e agradecem. São solícitos com os turístas, sempre educados quando pedíamos informações. É claro que nunca esquecemos também de sempre pedir com licença, por favor e obrigado. Com essas três palavras mágicas, tudo funciona lá.

Em Miami, ao atravessar a rua, os motoristas sempre darão a preferência para você. Vão aguardar na faixa até você atravessar e se você estiver no meio da rua, vão reduzir a velocidade até você chegar ao outro lado. Pessoas educadas nas ruas vão te dar passagem, até nas calçadas e nos restaurantes terá um atendimento muito bom de garçons ansiando por gorjetas entre 15 a 20%. E você deve dar, pois eles dependem mais das gorjetas que do salário. Se você foi bem atendido, é cruel não deixar gorjeta pois a gorjeta lá faz parte da cultura. Diferente aqui do Brasil,  onde na grande maioria dos lugares  não é necessário dar gorjeta. 

A urbanização de Miami (bem como da maioria dos Estados Unidos, pelo que vimos) é maravilhosa. Tudo bem feito. Parece que estamos numa grande Disneylândia, no melhor sentido da palavra. Calçadas, ruas, acesso para cadeirantes, casas, prédios, construções públicas, tudo bem pintado, cuidado, conservado. É claro que nem tudo é perfeito. Há áreas pobres e necessitando de atenção, mas são menos em comparação com o Brasil, na verdade, basta inverter o quadro geral. 

A respeito da segurança, se dissermos que Miami equivale com o Rio de Janeiro em importância, jamais se poderia fazer no Rio o que fizemos em Miami. Simplesmente deixamos o pagamento da conta do restaurante e a gorjeta sobre a mesa e fomos embora. Ninguém roubou. Compramos um celular novo e filmamos toda a viagem com ele na mão. Fomos até o final de uma rua, a Lincoln Road e tivemos uma sensação grande de segurança lá. No Brasil, no Rio, celular e carteira devem ficar no bolso e mesmo assim corre-se o risco de sofrer um assalto. Ir para o final de uma rua deserta, jamais. Em Miami não fomos assediados, importunados e correu tudo bem. É extremamente mais segura se comparada com a maioria das cidades do Brasil e ainda não é uma das cidades mais seguras dos Estados Unidos.

Quanto ao cruzeiro, se em Miami tudo estava bom, com a Royal Caribbean ficou ainda melhor. Ao chegarmos no porto de Miami, levamos apenas 15 minutos para embarcar no navio. E na Royal o mesmo e melhor serviço que a gente já conhecia. Tripulantes amigáveis, prestativos, com um serviço que quer sempre superar suas expectativas. Água, sucos, chás, cafés, sorvetes, servidos o dia todo, à vontade. A variedade da comida incrível e também servida o dia todo, em vários lugares do navio.  E tanto no maior navio do mundo da época, Allure of the seas, quanto num de médio porte, o Mariner of the Seas, que estavam lotados, em nenhum deles tivemos a impressão de que estavam cheios. 

Tudo tranquilo, piscinas com pouca gente, áreas sem alvoroço de pessoas. Atividades sem fim, entretenimentos a perder de vista, àreas de lazer e descanço, drinks de cortesia e brindes em várias ocasiões, serviço de hotelaria, restaurante, bares, tudo de primeira qualidade, sem filas e sem estresse. Assim é um cruzeiro com a Royal Caribbean e assim é um cruzeiro partindo de Miami.

Todas as vezes que fomos para a Flórida, quando o cruzeiro acabou, do navio fomos direto ao aeroporto. Desembarcamos no Brasil e a cada minuto que se passava, a sensação era de acordar lentamente de um sonho que aos poucos ia terminando, ficando gravado apenas na memória e no coração. 

Obrigado Royal Caribbean International e obrigado povo americano, por nos proporcionar férias perfeitas. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário