quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

PORQUE A ROYAL CARIBBEAN É NOSSA COMPANHIA PREFERIDA

 


A Royal Caribbean deixou de fazer cruzeiros no Brasil em 2016 e já fizemos diversos cruzeiros com ela. Neste video você vai saber porque ela é, até hoje, nossa companhia preferida, a ponto de, como não vinham mais ao Brasil, acabarmos indo aos Estados Unidos algumas vezes para matar a saudade dela.  

Vamos analisar os mais básicos e principais requisitos que para nós são importantes numa companhia de cruzeiro.

EMBARQUE

O embarque com a Royal é organizado e ligeiramente mais rápida do que a concorrência. Nunca atrasaram um embarque sequer. A recepção e cordialidade dos tripulantes ao embarcarmos é um ponto de destaque e elogio à parte. Nota 9. E quem pegar a Royal nos Estados Unidos, vai ficar de queixo caído ao embarcar no navio em menos de 20 minutos após chegar no porto. Você simplesmente vai andando, andando, e quando vê está dentro do navio. 

SERVIÇO

O serviço da Royal Caribbean, para nós, beira a excelência. Somos tratados como reis e rainhas e eles estão sempre dispostos a superar suas expectativas. Já ouve garçom que rodou o navio para buscar uma cerveja que gostamos muito e não estava disponível no bar da piscina, outro que ao ver meu guardanapo caído no chão, sem que eu mesmo tivesse notado, trouxe-me outro, me surpreendendo. Eles querem sempre superar, sempre te surpreender. Já navegamos em outras companhias cujo serviço mudou de uma temporada para outra, mas a Royal, dos vários cruzeiros que fizemos com eles desde 2011, mantém sempre o mesmo e excelente padrão de qualidade do serviço. Em outras companhias experimentamos um serviço que foi de bom a ruim, onde há uma quantidade menor de tripulantes por hóspede, o que faz o serviço ser lento. Mas esse não é o caso da Royal, que para nós possui um serviço sempre excelente. 
Nossa nota para o serviço deles é 10. 

ATENDIMENTO
A tripulação, de um modo geral, dá um banho de cordialidade e simpatia. A grande maioria dos tripulantes vai te saudar, amigável e muitos com sorrisos e sempre prontos a atender alguma requisição sua. É claro que nem tudo é perfeito. Um ou outro funcionário, que talvez esteja fazendo sua última temporada com a empresa ou algo parecido, pode não seguir o padrão da companhia. Mesmo assim, o atendimento da Royal supera todas as companhias com as quais navegamos. Nota 9 para isso.

HOTELARIA
Seu quarto será limpo e arrumado ao menos 2 vezes ao dia, garantido. A maioria das requisições são atendidas de forma relativamente rápida (mais do que qualquer outra companhia que navegamos) e a isso devemos agregar a qualidade de serviço e atendimento. Até hoje, para os camareiros e serviço de quarto, demos sempre nossa nota 10. 

GASTRONOMIA
Mais um quesito que a Royal ganha disparado de todas as cias em que navegamos. Desde o buffet de café da manhã e almoço, lanches e jantar, seja no restaurante formal ou informal, a qualidade de quase todos os pratos sempre foi exímia. Nota 10 pra 90% dos pratos. Um dos cafés da manhã mais variados que já vimos, dizemos o mesmo do almoço. As sobremesas em sua grande maioria sempre deliciosas. No restaurante principal a experiência se supera. Chefs comandam um show de aromas e sabores únicos, variedade e sobremesas dignas de um manjar dos deuses. Nota para gastronomia, 9. 

BEBIDAS
No que se refere a variedade de bebidas inclusas na tarifa, a Royal também ganha disparado das companhias que navegamos até agora. Àgua, sucos, chás, cafés, disponíveis simplesmente durante o dia inteirinho, enquanto que outras companhias que veem ao Brasil, limitam sucos e café apenas na hora do café da manhã e da tarde. E no restaurante formal, a Royal serve água gratuitamente, enquanto que em outras companhias temos que comprar. Nota para as bebidas inclusas: 10. E a variedade e qualidade das bebidas pagas à parte, tanto cervejas quanto drinks e destilados é incrível.

ENTRETENIMENTO
Não tem jeito. Mais um ítem em que a Royal leva o troféu. A companhia que mais oferece atrações e atividades, a ponto de não conseguirmos participar de tudo o que preparam para nós. Na sala de jogos e mini-golf, por exemplo, há companhias que deixam sem tacos, bolinhas e sem jogos e você tem que pedir (acaba que ninguém usa). A Royal deixa tudo equipado  e à vontade e sempre tem alguém usufruindo. Os shows no teatro e em outras partes do navio tem a melhor qualidade de todas as companhias que navegamos e sempre tem algo acontecendo em alguma parte do navio. Só fica sem fazer nada quem quiser. Nota 9 para o entretenimento.

INSTALAÇÕES E ESPAÇO DO NAVIO
A Royal é uma das companhais que possui o maior metro quadrado por hóspede e podemos dar um bom exemplo disso. Já navegamos no navio MSC Orchestra, maior do que o Vision of the Seas, que era um dos menores da Royal, e por incrível que pareça, o Vision parecia ser maior que o Orchestra. O Vision tinha capacidade para cerca de 2.000 passageiros e a concorrente, 3.200.  Enquanto no navio maior da outra companhia a piscina ficava lotada sempre, mal havia espaço para caminhar e no deck superior da piscina tinha que se andar trombando com as esteiras onde as pessoas tomavam banho de sol, no Vision of the Seas, as piscinas tinham bastante espaço livre, pois a Royal fazia diversas atrações dentro do navio, o que atraia os hóspedes para as áreas internas e não os concentrava apenas na piscina. 

E no deck superior, onde também havia esteiras de sol, pasmem, tinha ainda uma pista de corrida!!!! E também no Vision havia o Solarium, um lindo espaço com uma piscina exclusiva  para adultos e jacúzzis, mais tranquilo e com menos pessoas. Também havia parede de escalada, algo que no navio maior da concorrente não tinha, além do navio estar desatualizado, por exemplo, com portas manuais, enquanto que na Royal, nesse navio mais antigo, já possuía portas automatizadas, além de manter sua frota toda revitalizada. Já viajamos no Allure of the Seas, que ainda está entre os maiores o mundo, com capacidade para mais de 6.000 passageiros e nem de longe nos deu a impressão de haver todas essas pessoas lá dentro. Tudo muito tranquilo, organizado, espaçoso e confortável. 

No buffet quase não havia filas para pegar comida, pois o sistema deles é muito prático, evitando a formação de filas. Conseguir uma mesa no buffet era rápido. A equipe ficava constantemente solicitando aos hóspedes que desocupassem a mesa ao terminar de utilizá-la para que outros conseguissem se sentar. 

Como a Royal Caribbean consegue transformar seus navios no Noitibús Andante, da série Harry Potter, e pelo milagre da multiplicação de espaços, damos para os navios da Royal a nota 10.

DESEMBARQUE
Tanto nas escalas quanto no final do cruzeiro, a Royal foi sempre pontual e organizada. Nunca atrasou e nunca houve transtornos quanto a isso. Aqui no Brasil há aglomeração de pessoas pelo navio durante o processo do desembarque, como ocorre com as demais. Outra coisa ruim é ter que deixar a cabine bem cedo. Mas esse é um problema congênito de todas as companhias. Nota 8 pra eles. 

Bem, existem muitas companhias de cruzeiro que queremos conhecer. Mas para nós, parece que vai ser difícil alguma outra superar a Royal Caribbean tão cedo. 

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A VERDADE SOBRE A MSC CRUZEIROS QUE ESCONDEM DE VOCÊ

 


Sempre falamos bem dos cruzeiros. Mas recentemente,  as duas companhias que vieram ao Brasil nesta temporada baixaram drásticamente a qualidade dos serviços. Já fizemos um video da Costa e agora é a vez da MSC, que  possuia um atendimento bom, que supria  a maioria das necessidades do navegante. 

Mas desde a crise sanitária que assolou o país, o serviço piorou, e muito. Muita demora na execução de serviços e atendimento dos funcionários e garçons, que reclamam de cansaço para os hóspedes. A organização de todos os procedimentos, do embarque ao desembarque funciona com atrasos de desorganização. Atraso de mais de 4 horas no embarque e bagunça no desembarque podem ocorrer. Outra coisa não muito legal  no mais recente cruzeiro com eles, foi um atraso de quase 2 horas no desembarque em todas as escalas: Montevidéu, Punta Del Este e Buenos Aires, o que limitou o passeio nesses lugares. Em nosso primeiro cruzeiro com eles, em 2011, isso não aconteceu.

Em matéria de entretenimento, no navio MSC Poesia havia poucas atividades e a equipe de animação era fraca e havia pouca comunicação com os hóspedes por parte da direção do navio. A maioria das atrações eram todas concentradas na piscina e o lugar estava sempre lotado, enquanto que os salões e espaços internos ficavam quase vazios e alguns sem atração nenhuma. Hóspedes brigavam por lugar nas cadeiras e espreguiçadeiras. Era bizarro de ver. O atendimento nos bares era moroso, pois estava lotado e os drinks de baixa qualidade. No MSC Orchestra, em 2011, o atendimento dos bares era lento, mas a equipe de animação era muito boa e havia inúmeras atividades. Mas hoje em dia tudo piorou. Ambos os navios possuem sala de jogos e campo de mini golfe, mas é necessário pedir os jogos ou tacos e bolinhas a equipe de animação. O resultado é que ninguém jogava nada nesses lugares, tanto no Orchestra quanto no Poesia. 

Em matéria de alimentação, há reclamação e relatos na internet da baixa qualidade da comida, falta de reposição de ítens, louça, café, louças e utensílios sujos e mal lavados. As sobremesas no buffet, comparado a outras companhias, deixava a desejar. 

O serviço era tão bom quanto todas as companhias em que viajamos. Ao menos duas vezes ao dia as cabines eram limpas e tudo o que precisava bastava solicitar pelo interfone ao camareiro e seria atendido. Atualmente as cabines são mal limpas, lençóis sem trocar , amenidades não eram repostas, faltava shampoo, sabonete e algumas solicitações simplesmente não eram atendidas. Ao fazer algum pedido de hotelaria pelo interfone, ele demorava muito. 

A MSC sempre esteve no gosto de milhares de brasileiros e há décadas tinha oferecido cruzeiros com navios variados. Alguns navios antigos, como no caso dos que navegamos, Orchestra e Poesia, que precisam de uma revitalização, comparados com navios de outras companhias, do mesmo ano, que hoje estão super modernos. Em contraponto, nas temporadas mais recentes a MSC vem trazendo navios novos e modernos para a alegria dos fãs. Porém, o serviço caiu demais em matéria de qualidade e atendimento. Até mesmo o Yatch Club, um serviço elitizado da MSC, possui relatos negativos pela baixa qualidade de serviço e comida.

Dando uma olhada na internet, as reclamações mais comuns dos cruzeiristas são: 


FALTA DE REPOSIÇÃO DE CAFÉ, XÍCARAS E TALHERES


TALHERES E LOUÇA SUJA


FALTAVA ITENS DE COMIDA


ATRASO NP EMBARQUE DE ATÉ 4 HORAS


ATRASO NO DESEMBARQUE


MAL ATENDIMENTO E ARROGÂNCIA POR PARTE DOS FUNCIONÁRIOS


MESAS SUJAS 


FILAS E DEMORA DE ATENDIMENTO NOS BARES


SEM LUGAR PARA SENTAR NA PISCINA


BAIXA QUALIDADE DOS DRINKS


baixa qualidade da comida


CHOPPE QUENTE


SUPER LOTAÇÃO


NO SUPORTE AO CLIENTE DESLIGAM NA CARA

FUNCIONÁRIOS RECLAMANDO DO EXCESSO DE TRABALHO E CANSAÇO


hóspedes relatam INTOXICAÇÃO ALIMENTAR e infecção intestinal


FALTA DE LIMPEZA


FALTA DE ATRAÇÕES

superiores humilhando funcionários na frente dos hóspedes

areas externas com lixo e piscina com restos de alimentos

falta de lugares nos restaurantes devido a super lotação

Dependendo do perfil do cruzeirista, poderia gostar da MSC. Temos visto muitas pessoas dizer que gostaram mais de outras companhias que navegaram por aqui, como Royal Caribbean, a extinta Pullmantur e a Costa Cruzeiros. Claro, cada um com seu gosto, que deve ser respeitado. E também a experiência pode variar conforme o navio, pois o serviço também pode mudar com isso. Tanto que temos visto muita gente preferir a MSC a qualquer outra que tenha navegado por aqui e são fãs de carteirinha da companhia. Não sabemos hoje, se a opinião desses clientes permanecerá a mesma. 

Se as companhias de cruzeiro que fazem cabotagem aqui continuarem a oferecer um serviço aquém do esperado, pode ser que o futuro dos cruzeiros e das empresas possa não ser lá tão positivo. 

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sábado, 13 de maio de 2017

Terra à Vista! Santos


Bem-vindos à bordo de mais uma iniciativa do Mar à Vista!
Existem muitos blogs de viagens no Brasil, mas um blog que aborda, exclusivamente, o roteiro de quem faz cruzeiros, nós não encontramos nada sobre isso até hoje.




Todo cruzeirista sabe do pouco tempo que temos para conhecer os locais de escala, então queremos aproveitar e conhecer o máximo que podemos. Embora, às vezes não temos a menor ideia do que fazer ou onde ir.
Você que é marinheiro de primeira viagem ou mesmo veterano, pode se beneficiar com algumas dicas de passeios para aproveitar melhor seu cruzeiro. Serão dicas com durações variadas, para todos os gostos e bolsos. Faremos matérias sobre cada lugar onde há uma escala, incluindo a cidade do porto de partida. Aproveitando que a temporada brasileira de cruzeiros está chegando, iniciaremos com a cidade de Santos.

Santos

Santos é a maior cidade do litoral do Estado de São Paulo e abriga o maior porto da América Latina. É uma das cidades mais antigas do país e de grande valor histórico. A maioria dos cruzeiros da temporada brasileira sai de lá. 

Algumas pessoas costumam chegar um dia antes da partida do navio, outras chegam no mesmo dia. O que se pode fazer em tão pouco tempo?


1 – Linha Turística de Bonde



Uma atração para quem  curte história, os antigos bondes que rodavam pela cidade na primeira metade do século 20 foram restaurados para se transformar numa das principais atrações turísticas de Santos. Eles passam por cerca de 40 pontos de interesse histórico, como o Santuário Santo Antônio do Valongo, o Museu do Café, o Conjunto do Carmo, o Monte Serrat e o Teatro Coliseu.

O roteiro é de 5km e possui guias de turismo para explicação histórica de cada local.
Com saídas da Estação do Valongo, cinco bondes e um reboque circulam pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, proporcionando uma verdadeira viagem ao passado. 

Até às 15h, o passeio dá direito a desembarque na Casa do Trem Bélico, Praça Mauá e no Palácio Saturnino de Brito. Deste ponto também é possível chegar ao Complexo Turístico do Monte Serrat, com uma visão de 360 graus da cidade (falaremos sobre o Monte Serrat, mais à frente). O reembarque será realizado no mesmo local, com o mesmo ingresso, mas o passageiro fica sujeito à disponibilidade de lugar.

Lembrando que se você descer, o trajeto demorará mais do que a duração inicial. Então se você tem pretensão de fazer esse passeio no mesmo dia do embarque, cuidado com o horário.

Há 2 tipos de passeio, o Bonde Tradicional e o Bonde Café, algumas diferenças entre os 2 é que o primeiro  tem duração de aproximadamente 40 minutos e o segundo faz um trajeto menor de aproximadamente 25 minutos, mas serve um café expresso servido no Museu do Café, o que é muito interessante experimentar.

Embarque: Estação do Valongo
Largo Marquês de Monte Alegre, 2 - Valongo
Centro Histórico
Tel: (55  13) 3201-8000, Disk Tour 0800-17 38 87
Funciona de terça a domingo, das 11h às 17h, a cada hora (Venda até 30 minutos antes do encerramento)
Valor: R$6,50 O bilhete de acesso ao Bonde pode ser adquirido na bilheteria do Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1 - Valongo). Crianças até 5 anos, no colo, não paga. Idosos acima de 60 anos e estudantes pagam meia.


2 – Museu do Café


Continuando com a parte histórica de Santos, se você gosta de história e de um bom café, não deixe de visitar este museu. É uma viagem na história e cultura do café. É um passeio rápido, estimado de 30 a 60 minutos.

Situado num lindíssimo palácio de arquitetura neoclássica da antiga Bolsa do Café, onde as negociações do produto, principal fonte de riqueza do país na época, foram feitas até 1957.
A riqueza da arquitetura reflete o poder do café na época da sua construção.
Se observados com calma, há alguns elementos de referência maçônica no piso e no conjunto de obras idealizadas e executadas pelo pintor Benedicto Calixto.
Além da viagem histórica, o museu conta com uma cafeteria. Seu cardápio vai muito além do tradicional expresso. São diversas opções de bebidas quentes e geladas, drinques e doces à base de café, sanduíches e salgados, além de cafés das mais variadas regiões produtoras, para saborear na hora ou levar para casa. Inclusive oferece uma vez por mês um curso de barista para quem tem interesse na área.
O Museu do Café está situado em uma região de fácil acesso no Centro de Santos. Próximo dos terminais rodoviário e marítimo de passageiros da Concais (cerca de 4km do porto).

Horário de funcionamento:
De terça a sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 10h às 17h.
De dezembro a março abre às segundas-feiras.
Endereço:
Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos – SP
O ingresso custa R$6,00, estudantes, idosos e funcionários da rede pública do Estado de SP pagam meia.
Aos sábados a entrada é gratuita.


3 – Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube


Para os fãs de futebol, é claro, que não podemos deixar de dar essa dica.

Mais de 1 milhão de pessoas já visitaram esse espaço. Acreditamos que independente do time que você torce, esse passeio seja interessante, pois é um mergulho na história não só do clube, mas também na de grandes craques do futebol brasileiro.
O material está dividido em espaços temáticos, entre eles o Espaço Pelé, com peças do acervo pessoal do Rei do Futebol.

Há 2 opções de visitação:
A visitação simples onde o visitante conhece apenas o espaço do Museu. (Duração da visita: Aproximadamente 30 minutos)  – Custo R$8,00
A visitação monitorada que envolve inclusive o gramado do Estádio Urbano Caldeira, o vestiário profissional, as arquibancadas, beirada do campo e Centro de Imprensa Armando Gomes, local utilizado pelos jornalistas para a gravação de entrevistas após os jogos. (Duração da visita:  Aproximadamente 50 minutos) – Custo R$15,00

Aberto de terça a domingo, das 9h às 18h.
Em dias de jogos, o passeio fica restrito ao memorial, que fecha quatro horas antes da partida.
Endereço:
Rua Princesa Isabel nº 77
Bairro Vila Belmiro. 
Tel.(55  13) 3257-4099


4 – Orquidário Municipal


São 24 mil metros quadrados espécies nativas, aspectos da mata natural, arvores frutíferas e muitas orquídeas. Onde vivem cerca de 400 animais, inclusive espécies ameaçadas de extinção da Mata Atlântica.

Inaugurado em 1945, o Orquidário passou pela maior obra de revitalização de sua história, concluída em 2012. Ganhou entre outras atrações o herbário, laboratório de reprodução de orquídeas, jardim sensorial, trilhas do mel e de plantas que contam a história do Brasil, além de recintos para vários novos animais, acrescentando aos que já existiam no local.
Alguns animais vivem soltos pelo Orquidário, propiciando uma experiência prazerosa principalmente para as crianças.
O local é bem aconchegante, com árvores que fazem sombra e conta com vários bancos para sentar-se e apreciar a natureza e o canto dos pássaros. Um passeio para a família toda. Apesar do nome do lugar, não espere ver tantas orquídeas assim, mas vale pela natureza.

Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.
Venda de ingressos até às 17h.
A entrada custa R$ 5,00. Estudantes e portadores de deficiência pagam meia, e é grátis para crianças de até 12 anos e maiores de 60.
Há um combo para quem quer visitar o Orquidário e o Aquário (vamos falar dele em seguida) que custa R$8,00, mas deve ser utilizado para visitas no mesmo dia.


Quem vê o mapa acima acredita que vai levar muitas horas para conhecer tudo, mas o local é relativamente pequeno e se não houver muitas paradas, em até 1 hora poderá ser conhecido. Mas se quiser ver com calma, sentar e relaxar um pouco, reserve um pouco mais do seu tempo.



5 – Aquário Municipal


Se já visitou aquários em outros países, vai sentir muita diferença, porque dizem que é desatualizado, mas se nunca foi em um, vale a pena conferir.
Apesar de pequeno, tem centenas de espécies raras e curiosas da fauna aquática de várias partes do mundo. São milhares de animais, de águas doce e salgada, que vivem em seu habitat natural, reconstituído.
Você também vai poder ver o primeiro pinguim nascido em cativeiro no Brasil  e o leões-marinhos que encantam a criançada.
É a atração mais visitada de Santos. Passeio também para toda a família.
A duração do passeio é de aproximadamente 1 hora.

Endereço:
Praça Luiz La Scala, s/nº 
Bairro Ponta da Praia 
Tel: (13) 3278-7830

Aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos, pontos facultativos e feriados, das 9h às 20h.
Na temporada de verão, aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 19h; sábados, domingos, pontos facultativos e feriados, das 9h às 20h.

A entrada custa R$ 5,00. Estudantes e portadores de deficiência pagam meia, e é grátis para crianças de até 12 anos e maiores de 60.
Há um combo para quem quer visitar o Orquidário e o Aquário, que custa R$8,00, mas deve ser utilizado para visitas no mesmo dia.


6 – Complexo turístico do Monte Serrat


Para quem gosta de um pouco de aventura pode fazer a subida com o bondinho. São 4 minutos de pura emoção, subindo os 147 metros da encosta do Monte Serrat rumo ao topo, onde estão o antigo cassino e o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira de Santos.
Em 1946 o cassino foi desativado e hoje é um local para eventos e atividades sócio-culturais.

Projeto alemão, o sistema de transporte funciona com dois bondes em movimento sincronizado e um desvio ao centro. Cada veículo tem capacidade para 45 passageiros, que percorrem a linha, de 242 metros de extensão.
Do topo do Monte Serrat, é possível apreciar o porto, Centro Histórico, orla e até parte da área continental. A vista de toda a Avenida Ana Costa é uma das mais bonitas.
O preço é um pouco salgado, mas a experiência é boa.

Custo: 35,00 ida e volta. Crianças até 8 anos não pagam e idosos acima de 65 anos pagam meia.
Embarque na Praça Correia de Mello nº 33, Centro Histórico.
Tel.: (13) 3221-5665
Funciona todos os dias, das 8h às 20h, com saídas a cada 30 minutos – aos sábados, domingos e feriados, o intervalo é de 20 minutos

Pode se fazer a subida a pé também, sem custos, mas são mais de 400 degraus.
Lá em cima há uma lanchonete para matar a sede, se for o caso.
De bondinho, a duração aproximada do passeio é de 30 minutos à 1 hora no total, incluindo a subida e descida, vai depender do quanto você quiser ficar lá em cima. Mas se for subir de escada, vai depender também do fôlego e preparo físico de cada um, rs.


7 - Orla da praia e jardins


Passear pela orla da praia em Santos é muito agradável. Os jardins da orla marítima de Santos se estende por 7 bairros da cidade. Em 2000, o jardim de Santos entrou para o Guinness Book of Records, o livro dos recordes, com 5.335m de comprimento e largura entre 45 e 50m, um total de 218.800 metros quadrados.
Poderia ser ainda maior, mas na década de 60 perdeu aproximadamente 15 km de extensão devido a duplicação das faixas da avenida da orla.
Com 815 canteiros, o jardim é formado por 44 espécies de arbustos e palmeiras. Ao todo são 1.746 árvores, sendo 943 palmeiras. Várias outras árvores são chapéus-de-sol que dão bastante sombra e alívio nos dias de muito sol.
Se estende por sete bairros da idade: Aparecida, Boqueirão, Embaré, Gonzaga, José Menino, Pompeia e Ponta da Praia. Um convite para quem gosta de caminhada ou mesmo para descansar e sentar-se em um banco no jardim e apreciar o mar.

Informações de valores e horários válidos em outubro/2016

https://www.mundoemcruzeiro.com/

Referencias:

1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Santos
2. http://www.turismosantos.com.br
3. http://www.museudocafe.com.br/
4. http://www.memorialdasconquistas.com.br/
5. Viagem Uol
6. Tripadvisor

Custo Brasil: fazendo os cruzeiros naufragarem.

O que está por trás das decisões da Royal Caribbean, da  Costa Cruzeiros e de outras grandes operadoras em reduzir a oferta e até mesmo retirar todos os navios de nossos mares?

Há quase  um coro uníssono de que as raízes do problema têm nome: câmbio e o chamado Custo Brasil.

Mas o câmbio desfavorável está longe de ser o principal vilão a corroer os
lucros das operadoras de cruzeiros e, consequentemente, afastar os  naviosda costa brasileira.  O chamado “Custo Brasil” também tem contribuído  para agravar o problema.

A legislação brasileira também não alivia as operadoras de  cruzeiros. Para
que um navio navegue na costa brasileira, a chamada navegação de  
cabotagem, pela lei, 25% da tripulação deve ser de brasileiros, todos  
devidamente registrados. Algo inexistente em outros portos.

As chamadas taxas portuárias também são caras. Os terminais  de Santos
e do Rio de Janeiro, ambas operadas por um único dono, cobram em média  
R$ 150,00 por passageiro. “Em Miami esta taxa gira em torno de US$ 10)”, afirma Hermann.

Mas o custo para o qual as operadoras mais torcem o nariz é o  da chamada
“praticagem”, considerada a mais cara do mundo. Pelas leis  brasileiras,
quando um navio de cruzeiro chega próxima ao porto, um  especialista, de
nacionalidade local, deve ajudar na condução do navio para  manobras no
canal até que se aporte seguramente. Se não houver este  profissional, com
essas credenciais, as seguradoras não pagam caso haja algum  acidente.
Um profissional desse naipe cobra no Brasil, no porto de  Santos, algo em
torno de R$ 100 mil em cada operação. Na Europa, em Barcelona,  por
exemplo, a pratricagem gira em torno de US$ 5 mil (R$ 19,5 mil), cinco vezes
 menos que no Brasil. 

“Não há opção, ou você paga o prático ou você paga o  prático”, diz
Hermann, que com seus pares negocia com o governo federal uma  
alternativa para que a Marinha brasileira faça esse trabalho. 
Ursilli, da MSC, diz que aumentou em torno de 40% o preço  para um navio
atracar em um porto brasileiro na atual temporada em relação à  anterior
.
“Isto é o custo Brasil. São coisas que não são detalhadas, chegam a  nós
como tarifas de serviços portuários”, afirma.

Os responsáveis pelo serviço de praticagem no Brasil contestam este
aumento. Segundo a empresa Praticagem de São Paulo, que reúne os
práticos de Santos e São Sebastião, no Porto de Santos, os preços em reais
tiveram simples atualização monetária de 9%, negociada com os tomadores
de serviço. Considerados os preços convertidos para o dólar, os preços das
manobras tiveram sim uma redução de 33% em relação à temporada anterior,
segundo a empresa.

Hermann, da Costa Cruzeiros, afirma que se não fosse uma ação  pontual do
setor junto ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a situação seria  muito
pior. Isto porque estava na agenda do governo taxar, a partir do ano que  vem,
em 25%, as remessas de lucros e de serviços feitas pelas operadoras de  
cruzeiros.  “Tivemos que explicar ao ministro que esta alíquota era  absurda, tiraria
empregos no País, e fomos atendidos.  Agora, a cobrança será de  6,38%
sobre a remessa do setor”, afirma.

O contraponto, revela Ursilli, é que existem países que  incentivam o turismo
de cruzeiro. “Os Emirados Árabes chegam até a pagar do  próprio bolso o
custo de materiais promocionais para as operadoras trabalharem  naquele
país”.
 E acrescenta: “Há todo um interesse de chamar os cruzeiros para  lá,
enquanto que aqui no Brasil ....”