sábado, 25 de fevereiro de 2023

10 MOTIVOS PORQUE PREFERIMOS A ROYAL CARIBBEAN

 


Quem acompanha nosso canal há algum tempo sabe que nossa companhia preferida é a Royal Caribbean. E não é de hoje. É desde 2011, ou seja, desde o nosso primeiro cruzeiro. Vamos listar aqui 10 motivos pelos quais amamos a Royal e ela ser a companhia com a qual mais viajamos. 

1. Serviço. Quem viajou aos Estados Unidos sabe que os estabelecimentos americanos e quem trabalha neles são excelentes anfitriões. Quando vamos aos Estados Unidos damos sempre preferência a estabelecimentos americanos por causa disso. E esse padrão de serviço se estende aos navios da Royal Caribbean, mas de uma forma ainda mais aprimorada. A Royal quer sempre superar as suas expectativas e te surpreender. Desde a receptividade na hora do embarque, atendimento rápido, o melhor lugar possível no jantar, tripulantes dispostos a puxar e bater um papo com os hóspedes, e uma equipe sempre pronta a atender qualquer solicitação de maneira rápida e eficaz. Isso é algo que não encontramos em nenhuma outra companhia da mesma categoria que viajamos até agora. 

2- Gastronomia. Também não encontramos em outras companhias a qualidade e variedade de pratos que a Royal oferece. Uma variedade incrivel no buffet, sobremesas maravilhosas e no jantar formal, a qualidade se supera ainda mais. Tudo preparado, é claro, pelos melhores chefes internacionais.


3- Bebidas inclusas na tarifa. A Royal oferece água, sucos, chás, café e refrescos simplesmente o dia todo, enquanto outras companhias da mesma categoria que a Royal que vem ao Brasil limitam essas bebidas somente a horários específicos, chegando a cobrar pela água no jantar. Ou seja: você não precisa adquirir um pacote de bebidas sem álcool para desfrutar daquilo que na Royal está  disponível o dia todo. E tem até um sorvetinho no deck da piscina. E tem até um sorvetinho liberado. 

4- Drinks de cortesia e descontos. Para quem, como nós, não costuma beber muitos drinks e opta por não adquirir pacote de bebidas, vai gostar da Royal. Além das bebidas não alcoólicas inclusas o dia todo, a Royal brinda seus hóspedes com drinks gratuitos na Festa do Comandante, Ano Novo e em eventos para membros fidelizados (neste caso, geralmente com 2 eventos, um geral para todos os membros e outro em separado para membros de níveis específicos). Também há mais drinks de cortesia para cada nível de membro fidelizado. E descontos do tipo, compre uma cerveja, um drink ou taça de vinho e ganhe outra, é concedido para membros fiéis e já a partir do segundo cruzeiro. 

5- Espaço dos navios.  A Royal possui o maior metro quadrado por hóspede. Um navio com lotação máxima da Royal jamais te dará a sensação de navio lotado. Na verdade você vai se perguntar: onde estão todas as duas, três, quatro ou cinco mil pessoas  desse navio?  A sensação é de não haver tanta gente quanto parece. É claro que em navios mais antigos e menores se notará um pouco mais a quantidade de hóspedes. Mesmo assim, nem se compara com certas companhias, que seja em navios menores ou gigantes, se vê tudo lotado e cheio de filas. Com a Royal não é assim. 

6- Fila do buffet. Não tem nada mais chato que perder um tempão numa fila enorme para fazer sua refeição, não é?  A Royal possui um sistema de buffet distribuído em várias ilhas, e raramente você encontra filas para pegar sua comida. No máximo algumas poucas pessoas na sua frente, seja em navios médios ou em seus maiores do mundo. 

7- Atendimento. Até agora, a Royal também superou qualquer outra companhia que conhecemos em matéria de atendimento. Mais de 90% da tripulação sempre cordial e simpática, com serviço rápido para a maioria de suas requisições. 

8- Hotelaria. Até esta temporada, sempre tínhamos falado que a Royal era excelente e as demais cias que viajamos muito boas, com bom serviço de camareiros, embora com serviço de quarto e manutenção lentos. Nesta temporada no Brasil, porém, enfrentamos o problema de cabine sem ser aspirada e copos sujos e sem trocar, falta de papel higiênico no banheiro, camareiros carrancudos, etc. Enquanto que a Royal, nos quase 10 cruzeiros que fizemos com eles, manteve sempre o excelente serviço de quarto e hotelaria, com cabines impecavelmente limpas, ao menos 2 vezes ao dia, amenidades rigorosamente abastecidas, serviço de quarto e manutenção ágeis e camareiros sempre super simpáticos e prestativos.  

9- Atividades a bordo. A Royal também possui a maior e melhor programação de atividades a bordo. Ninguém consegue fazer tudo o que eles programam e várias coisas acontecem ao mesmo tempo em vários cantos do navio. Além de ser a companhia mais inovadora em matéria de atrações, inclusive modernas e tecnológicas.

10- Navios. A Royal também é a companhia que conhecemos que mantém seus navios antigos atualizados e revitalizados e os novos, mais modernos e tecnologicos que as demais. Enquanto que um navio antigo da Royal que vinha ao Brasil estava super atualizado e revitalizado para seu tempo, com outras cias, 10 anos depois, o navio continuava do mesmo jeito que estava e uma outra companhia havia até tirado algumas atrações, deixando o navio ainda mais sem graça. 

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

O MELHOR CRUZEIRO DO MUNDO

 

Vamos falar um pouco da melhor cidade onde fizemos os melhores cruzeiros até agora. Miami.  Tudo começou depois de termos feito diversos cruzeiros aqui no Brasil. Nossa companhia preferida é a Royal Caribbean, americana, mas como ela deixou de oferecer cruzeiros no Brasil, resolvemos ir até ela e quem ama cruzeiros e se aprofunda nessa cultura, descobre que Miami é a Capital Mundial dos cruzeiros. 

Como quase todo mundo que nunca viajou ao exterior, achamos que a empreitada seria difícil. Na verdade não é difícil, apenas trabalhosa. O primeiro passo seria tirar o passaporte e obter um visto de turista para os Estados Unidos. Eles são bastante rigorosos para liberar o visto, devido a grande quantidade de imigrantes ilegais que ficam no país. Diziam que era mais fácil contratar uma agência para fazer, mas fizemos por conta própria. Deu trabalho, e bastante, para preencher os formulários, mas conseguimos. Saímos de Curitiba (uma das cidades sede da Copa do Mundo Fifa 2014) e fomos a São Paulo, onde nosso tão sonhado visto foi aprovado.

E em nossa primeira visita a um país de primeiro mundo, ficamos impressionados com os contrastes com o Brasil. Na América, comparando com o Brasil, as diferenças começaram a aparecer já na imigração: um grande rigor e muita organização. Um lugar que na verdade intimida o turista. Mas, saindo de lá, a mágica começa a acontecer. Filas de táxi organizadas, preços normais. Golpes sempre existem, mas é mais dificil acontecer lá na América, como ocorre em alguns lugares turísticos do Brasil. Também pegamos trem, metrô e linhas de ônibus, para ter essa experiência e achamos tudo muito bem organizado, com vendas automatizadas dos tickets inclusive. O cartão de crédito não funcionou na estação do trem e pudemos pegá-lo de graça, pois assim é a lei inclusiva americana. 

Praticamente tudo funciona nos Estados Unidos, em relação ao Brasil. Cada serviço anunciado está sempre funcionando perfeitamente. O depósito de malas no aeroporto, banheiros públicos,  policiamento. A educação do povo americano é incrivel. Se por acaso irão, sem querer, cruzar seu caminho, mesmo sem esbarrar, pedem desculpas,  para tudo pedem por favor e agradecem. São solícitos com os turístas, sempre educados quando pedíamos informações. É claro que nunca esquecemos também de sempre pedir com licença, por favor e obrigado. Com essas três palavras mágicas, tudo funciona lá.

Em Miami, ao atravessar a rua, os motoristas sempre darão a preferência para você. Vão aguardar na faixa até você atravessar e se você estiver no meio da rua, vão reduzir a velocidade até você chegar ao outro lado. Pessoas educadas nas ruas vão te dar passagem, até nas calçadas e nos restaurantes terá um atendimento muito bom de garçons ansiando por gorjetas entre 15 a 20%. E você deve dar, pois eles dependem mais das gorjetas que do salário. Se você foi bem atendido, é cruel não deixar gorjeta pois a gorjeta lá faz parte da cultura. Diferente aqui do Brasil,  onde na grande maioria dos lugares  não é necessário dar gorjeta. 

A urbanização de Miami (bem como da maioria dos Estados Unidos, pelo que vimos) é maravilhosa. Tudo bem feito. Parece que estamos numa grande Disneylândia, no melhor sentido da palavra. Calçadas, ruas, acesso para cadeirantes, casas, prédios, construções públicas, tudo bem pintado, cuidado, conservado. É claro que nem tudo é perfeito. Há áreas pobres e necessitando de atenção, mas são menos em comparação com o Brasil, na verdade, basta inverter o quadro geral. 

A respeito da segurança, se dissermos que Miami equivale com o Rio de Janeiro em importância, jamais se poderia fazer no Rio o que fizemos em Miami. Simplesmente deixamos o pagamento da conta do restaurante e a gorjeta sobre a mesa e fomos embora. Ninguém roubou. Compramos um celular novo e filmamos toda a viagem com ele na mão. Fomos até o final de uma rua, a Lincoln Road e tivemos uma sensação grande de segurança lá. No Brasil, no Rio, celular e carteira devem ficar no bolso e mesmo assim corre-se o risco de sofrer um assalto. Ir para o final de uma rua deserta, jamais. Em Miami não fomos assediados, importunados e correu tudo bem. É extremamente mais segura se comparada com a maioria das cidades do Brasil e ainda não é uma das cidades mais seguras dos Estados Unidos.

Quanto ao cruzeiro, se em Miami tudo estava bom, com a Royal Caribbean ficou ainda melhor. Ao chegarmos no porto de Miami, levamos apenas 15 minutos para embarcar no navio. E na Royal o mesmo e melhor serviço que a gente já conhecia. Tripulantes amigáveis, prestativos, com um serviço que quer sempre superar suas expectativas. Água, sucos, chás, cafés, sorvetes, servidos o dia todo, à vontade. A variedade da comida incrível e também servida o dia todo, em vários lugares do navio.  E tanto no maior navio do mundo da época, Allure of the seas, quanto num de médio porte, o Mariner of the Seas, que estavam lotados, em nenhum deles tivemos a impressão de que estavam cheios. 

Tudo tranquilo, piscinas com pouca gente, áreas sem alvoroço de pessoas. Atividades sem fim, entretenimentos a perder de vista, àreas de lazer e descanço, drinks de cortesia e brindes em várias ocasiões, serviço de hotelaria, restaurante, bares, tudo de primeira qualidade, sem filas e sem estresse. Assim é um cruzeiro com a Royal Caribbean e assim é um cruzeiro partindo de Miami.

Todas as vezes que fomos para a Flórida, quando o cruzeiro acabou, do navio fomos direto ao aeroporto. Desembarcamos no Brasil e a cada minuto que se passava, a sensação era de acordar lentamente de um sonho que aos poucos ia terminando, ficando gravado apenas na memória e no coração. 

Obrigado Royal Caribbean International e obrigado povo americano, por nos proporcionar férias perfeitas. 



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

O Embarque de Cruzeiro mais Rápido do Mundo!

 


EMBARQUE NO NAVIO EM 15 MINUTOS!

Já pensou chegar no porto e estar dentro do navio em cerca de 15 minutos? Assim é o embarque no porto de Miami, onde navegamos num dos navios da Royal Caribbean. Simplesmente você tira as bagagens do carro e logo aparece uma pessoa que pergunta com qual companhia você vai viajar e para pegar suas bagagens. Você dá uma gorjeta para o homem e entra no salão de embarque. Chega num guichê sem filas para membros fidelizados e no máximo umas 10 pessoas se for seu primeiro cruise. Após pegar seu cartão, se dirige para o detector de metais e é ali que gasta mais tempo. Após passar o detector, há várias separações para formação de filas, desde primeiro cruzeiro até vários níveis de memebros fidelizados. Mas não há fila alguma, em nenhum deste locais. Logo você entra na plataforma de embarque, caminha um pouco e pronto. Em no máximo 15 minutos estará dentro do navio. E olha que pegamos um cruzeiro lotado, em pleno feriado de Labor Day, data que comemora a contribuição social e econômica dos trabalhadores para o país. Pelo menos foi assim para a gente com a ROyal Caribbean, em cerca de 15 minutos lá estávamos nós, curtindo nosso merecido cruzeiro.

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domingo, 5 de fevereiro de 2023

MSC vs COSTA vs ROYAL CARIBBEAN



No video de hoje vamos fazer um comparativo entre 2 das companhias que vem há anos regularmente ao Brasil, a Costa e a MSC cruzeiros. E também vamos incluir aquela que foi preferida de muitos brasileiros por anos, a Royal Caribbean, que foi embora em 2016 e até o momento não dá sinais de voltar. 

EMBARQUE
Na primeira vez em que viajamos com a MSC ficamos mais de 1 hora debaixo de um sol escaldante no Rio de Janeiro. O processo de coletas de bagagem foi lento e o embarque era feito mediante aquisição de uma senha. Na segunda vez embarcamos em Santos, e o processo também foi lento, com uma fila para deixar as bagagens antes de adquirir as senhas. 

Com a Costa não houve diferença da MSC em relação ao tempo de embarque, demorado também e com senha. E em Itajaí filas debaixo do sol também ocorreram.  Porém coletaram nossas bagagens mais rapidamente do que a MSC, todas  as vezes. 

Viajamos várias vezes com a Royal e em todas elas houve um padrão no embarque. Despacho rápido das bagagens, sem senhas e um embarque ligeiramente mais rápido do que a Costa e MSC. Não vamos levar em conta o embarque nos Estados Unidos, onde você está dentro do navio em menos de 20 minutos após chegar no porto. Isso quer dizer que, grande parte da demora se deve a burocracia brasileira, pois em vários portos há essa demora. 

ATENDIMENTO
Na MSC os tripulantes mal olhavam na cara dos hóspedes na primeira vez em que viajamos, funcionários brigavam entre si e oficiais humilhavam subordinados na frente dos hóspedes. Eles também não podiam sorrir e brincar com os hóspedes, que logo surgia um oficial para brigar com eles por causa disso. Em outra oportunidade, porém, o atendimento melhorou. 

Na Costa o atendimento e cordialidade se manteve o mesmo nas viagens que fizemos com eles e uma vez vimos uma oficial também brigando com tripulante em público. E no navio havia funcionários parecendo cansados, mal humorados e não muito receptivos. Mas, quase todo o pessoal simpático e gostamos mais do atendimento da Costa que da MSC. 

E na Royal, também em todas as viagens que fizemos, o mesmo padrão e qualidade de atendimento: tripulação cordial, simpática, mas num nível bem acima da Costa e MSC. Você é recebido com amigáveis sorrisos pela grande maioria da tripulação, que brincam e riem entre eles, parecendo estar num ambiente mais descontraído para trabalhar. Parecendo estar de bem com a vida. 

TRIPULANTES
Algo que sempre analisamos nos cruzeiros é a satisfação dos tripulantes em trabalhar no navio. Ninguém quer ser servido por pessoas insatisfeitas e nem quer que elas trabalhem assim. Companhias que fazem isso não merecem o tripulante que tem. Dos tripulantes que conversamos, houve queixas de cansaço e excesso de trabalho na MSC. Uma tripulante chegou a desistir do contrato antes dele encerrar, devido ao estresse (e há bastante relatos disso na internet). 

Na Costa vimos alguns tripulantes parecendo cansados e não muito amigáveis. Conversamos com alguns deles, mas não houve queixas. 

Na Royal, porém, dos tripulantes que conversamos, todos se mostravam contentes com a companhia e não reclamavam. Inclusive uma funcionária que deixou a MSC entrou para o grupo Royal e disse estar muito feliz trabalhando para eles, já em seu 3° contrato.  E isso é algo visível, quase palpável entre a equipe da Royal.  

SERVIÇO.
O serviço da MSC deixou a desejar, pouco prestativos. Pedimos informações a um oficial que se negou a responder com uma certa rudez. No restaurante, ao solicitar uma cadeira extra, o rapaz disse que não tinha e não quis trazer (sendo que bastou procurar um pouco e conseguimos). Ao solicitar papel para a impressora na recepção, a atendente revirou os olhos tripudiando, dizendo que havia papel no mesma sala da impressora. Outro atendente da recepção também nos tratou com descaso por outra solicitação. Tanto que no próximo cruzeiro com eles, simplesmente nos resignamos a evitar contato com os tripulantes ou fazer pedidos a eles.   

Na Costa, ao solicitar algo, sempre recebíamos uma resposta, de forma amigável e nunca com o tripulante revirando os olhos para você. O atendimento foi muito bom. 

Na Royal temos uma tripulação que quer sempre exceder as suas expectativas. Qualquer solicitação é atendida prontamente, com simpatia e prestatividade. Certa vez, quando houve demora na entrega de nossas roupas da lavanderia, por um erro que foi nosso, o chefe da lavanderia chegou a suar de preocupação e olha que o erro nem foi dele. No restaurante, meu guardanapo caiu no chão e sem que eu percebesse, um garçom já veio com outro e colocou no meu colo, me surpreendendo. Em outro cruzeiro o garçom rodou o navio para me trazer cerveja que não estava disponível no bar da piscina. É claro que um ou outro funcionário pode não ser prestativo assim, por motivos variados, como encerramento de contrato por exemplo. Mas pelo menos 90 por cento da tripulação sempre vai fazer algo mais em matéria de serviço, algo que nunca vimos na MSC ou Costa. A Royal também possui o maior número de tripulantes por hóspede para te atender. 

PROGRAMA DE FIDELIDADE E CORTESIAS

É comum as companhias ofereceram produtos com desconto, desconto em cruzeiros, cocktails e drinks em eventos para membros fidelizados e na noite do comandante, a noite de gala, Natal, Ano Novo, drinks e cocktails cortesia para todos os hóspedes. 

A MSC parece não ter computado nossa filiação, pois o tradicional cartão de boas vindas ao clube não foi deixado a nós na cabine ou enviado por e-mail, tampouco recebemos o panfleto diário com os benefícios e descontos a bordo para hóspedes fiéis. O drink de boas vindas que anunciam dar aos membros, não nos foi concedido. A MSC concedia, na tradicional noite de gala, 1 hora de drinks gratuitos aos hóspedes e realizava um evento com o comandante, onde ele é a atração principal da noite, como a festa sugere. 

A Costa também não nos deu as boas vindas ao clube, mas deixava na cabine o panfleto com os descontos e benefícios a que tínhamos direito, em lojas, restaurantes de especialidades, bebidas (inclusive grandes descontos de cerca de 20% em garras de vinho e espumante). Porém, a Costa não foi nada generosa em matéria de drinks de cortesia. Não serviu nada como cortesia no cruzeiro inteiro. Nem na noite do comandante não foi concedido a tradicional taça de espumante, nem mesmo houve noite do comandante, apenas colocaram ele na popa do navio para tirar algumas fotos, e ficou muito sem graça. Na festa exclusiva para membros fidelizados, nem cocktail nem drinks de cortesia, num show muito fraco feito no teatro. Nem mesmo na noite de ano novo serviram sequer uma taça de espumante para brindar na virada, algo que nunca vimos em companhia alguma, nem na smais econômicas. 

Na Royal Caribbean você recebe uma carta de boas vindas ao se tornar fidelizado, que descreve todos os benefícios, brindes e descontos a que tem direito. A Royal é a companhia que mais concede drinks de cortesia. Uma festa geral para todos os membros fidelizados com bebidas gratuitas e uma festa individual para cada um dos níveis de fidelização com drinks grátis. É realizada uma verdaderia noite de gala na noite do comandante. Geralmente no centro do navio, com música, shows e apresentações, enquanto espumante é servido de graça à vontade para todos os hóspedes. Fizemos um cruzeiro consecutivo com eles, e nos foi dada uma garrafa de espumante de presente entre um cruzeiro e outro. Também é servido espumante cortesia na virada de ano. 

SERVIÇO DE QUARTO.
Algo que sempre tem sido muito bom em todas as companhias, mas que mudou depois da crise sanitária. Tanto na Costa quanto na MSC há queixas de vários hóspedes por mal atendimento, serviço demorado, cabines mal limpas, roupa de cama e utensílios sem trocar, etc. Nós sofremos com isso, com cabine sem aspirar o carpete o cruzeiro inteiro, copos não trocados, apenas recolocados no lugar e limpeza superficial na cabine. A cordialidade e atendimento dos camareiros na Costa sempre foi muito boa. Nada a reclamar. 

Na MSC, necessitei de manutenção e tive que insistir para que viessem consertar. O camareiro ficou bravo comigo pela insistência. Também errei ao não marcar direito as peças de roupa a serem enviadas para lavanderia e ele mais uma vez se zangou comigo. 

A Royal Caribbean segue sempre o mesmo padrão de serviço e mesmo após a crise, seguiu com a alta qualidade de serviço e atendimento. Sua cabine é limpa ao menos 2x ao dia, com o máximo rigor. Se você mover um copo do lugar, mesmo sem usar, ele será trocado. As toalhas, que devem ser deixadas no chão para troca, eram substituídas sem que pedíssemos. Nunca vimos o chão ficar sem aspirar ou a cabine sem limpar e a roupa de cama era substituída em dia. Cometi o mesmo erro da lavanderia na Royal e o chefe da lavanderia chegou suando e pedindo desculpas, mesmo o erro tendo sido meu. E a cordialidade e atendimento dos camareiros da Royal sempre foi excepcional, acima de todas as que navegamos. 

BUFFET E RESTAURANTES.
O serviço de buffet da MSC é variado, tanto no café da manhã e da tarde quando no almoço e jantar, com boas opções. Há filas para tudo, é difícil conseguir mesas na hora de pico e o atendimento lento. Houve hóspedes que pediram bebidas que chegaram quando eles estavam terminando as refeições e alguns funcionários reclamavam de cansaço. No restaurante principal as mesas muito próximas umas das outras, apertadas e o serviço um pouco lento, principalmente para a bebida. A qualidade da comida piorou recentemente e as sobremesas decepcionantes. 

Na Costa o serviço de Buffet piorou, os tripulantes servem sua comida num buffet pobre de opções. Louça suja se juntava nas mesas nos horários de pico, provavelmente por falta de pessoal. Havia filas para se servir, principalmente nos horários de pico, mas conseguir uma mesa no buffet não era difícil. Havia melhor espaço entre as mesas no restaurante principal, e a velocidade de serviço era parecida com a da MSC. A qualidade da comida era boa, bem como das sobremesas. 

Na Royal há uma imensa variedade no buffet, maior do que qualquer das outras companhias citadas, em todos os horários, num sistema onde não há filas para se servir, pois eles dividem tudo em ilhas. Há garçons que lhe servem prontamente o que desejar, carrinhos passam com vinho e cerveja mergulhadas no gelo. E é super rápido  se obter uma mesa. No restaurante principal as mesas possuem espaço confortável entre elas e o serviço é rápido, tanto das bebidas quanto dos pratos. Precisou de algo, pediu, chegou, no trabalho de uma equipe que presta atenção aos detalhes. A qualidade de 90% da comida é excepcional e as sobremesas, em sua grande maioria, são um manjar dos deuses. 

BEBIDAS INCLUSAS NA TARIFA
A MSC serve água, sucos, cafés e chás. Água somente no buffet, sucos somente no café da manhã, café e chás o dia todo no buffet. Quem desejar beber um refresco ou bebida gelada depois do café da manhã, não vai ter. A MSC não servia água no restaurante principal e você tinha que comprar a parte. 

A Costa também serve água, sucos, cafés e chás. Água também somente no buffet, bem como sucos somente no café da manhã (e muitas vezes sem gelo, por falta de gelo nas máquinas). A diferença está nos cafés e chás, servidos somente no café da manhã e da tarde. Se você quiser alguma bebida refrescante depois do café da manhã, terá que comprar a parte. No restaurante principal se você quiser água, deverá comprar. 

E na Royal Caribbean, água, sucos, refrescos, cafés, chás e até sorvetes. Tudo servido à vontade, o dia inteirinho. No restaurante principal,  água é servida gratuitamente, à vontade.  

DESEMBARQUE NAS ESCALAS
Aqui não temos muita diferença entre as companhias.

Nas 3 você deve pegar uma senha quando o desembarque é feito por tender. Quem chega mais cedo, desce antes. Em todos os casos esse processo é chato e meio demorado. A crítica fica para a MSC, que em nossa viagem passada atrasou a descida em todas as escalas, reduzindo drasticamente o tempo do passeio.  

 ENTRETENIMENTO.
É padrão de todas as companhias ter baladas e bailes a noite, quiz, aulas de dança, gincanas, aulas de ginástica e dança na piscina. Também shows de teatro, casino e música ao vivo em alguns ambientes. 

A MSC possui show abaixo da média, alguns que na verdade nem dá vontade de assistir, como musicais. E os que não são musicais são fracos de se ver. Quase não há atrações no navio, salvo um ou outro quis, gincanas e aulas de dança e os espaços internos quase não tem atividade, exceto bingo e música ao vivo em alguns bares. Havia mini golf no navio e sala de jogos, mas era preciso pedir bolinhas e os jogos a equipe de entretenimento. O resultado era que ninguém jogava nada nesses lugares. Tudo acontecia na área da piscina, sempre lotada e difícil de se conseguir uma mesa ou esteira de sol. 

Na Costa também quase não há atrações, mas um pouco melhor do que na MSC. Salvo que era feito quiz regularmente em espaços dentro do navio, também havia mais música ao vivo rolando nos bares internos, no centro do navio era feito especiais dos anos 80, música brega, aulas de dança, etc. Das poucas atrações modernas que tinha, como simulador de fórmula 1 e cinema 4D, a Costa retirou o simulador e substituiu por um bar e o cinema 4D estava sem funcionar nas 2 vezes que viajamos no navio Costa Favolosa. Os shows de teatro ainda mais fracos do que os da MSC. 

Na Royal, mesmo no menor navio da frota que vinha ao Brasil, era simplesmente impossível fazer tudo o que preparavam para nós. Além dos bailes e baladas, os shows do teatro eram bons, raramente deixávamos de ver algum, havia aulas de dança, quiz, baladas para solteiros, campeonatos de poker, bingo, concurso de barrigada, disputa de jogos na piscina entre hóspedes e oficiais, oficinas de dobradura de toalhas, artesanato, aulas de mixologia, noite dos anos 80, shows no teatro também a tarde e diversos eventos simultâneos por todo o navio. Agora, se compararmos qualquer navio da Costa ou MSC com o Mariner of the Seas, que já veio ao Brasil, a coisa fica feia pra eles. Pista de Patinação no Gelo, Simulador de Surfe, parede de escalda, pista in-line, campo de mini golfe e sala de jogos com tacos, bolinhas e jogos disponíveis sem ter que pedir, skypad, simulador de realidade virtual, shows de patinação no gelo, etc. 

PISCINAS E ESPAÇOS DOS NAVIOS.
A MSC possui navios onde tudo ocorre na área da piscina. Sempre apertada, congestionada. Para conseguir mesas era preciso chegar as 7 da manhã. Praticamente todas as atividades diurnas eram feitas ali e muita gente se aglomerava  no local. O deck era infestado de esteiras e todas lotadas. Os espaços internos possuíam bom tamanho, mas pouca atividade era realizada neles, e ficavam quase sempre vazios.  

Na Costa, no navio Favolosa, temos 3 piscinas.  Uma próxima ao tobogã, uma central e  outra  na popa do navio. Muitas mesas na piscina central, sendo fácil conseguir um lugar, enquanto que a piscina da popa era mais disputada. Os navios da Costa tem o menor metro quadrado por hóspede, mas a impressão que dá é de que os navios deles são mais espaçosos do que os da MSC. Menos aglomeração nas piscinas, muitas esteiras disponíveis para tomar banho de sol, mais espaço no restaurante principal, mais fácil conseguir mesas no buffet. 

Na Royal, mesmo analisando os menores navios da companhia que vieram ao Brasil, Vision e Splendour of the Seas, a impressão que dá é que eles são maiores do que o Orchestra, o Poesia e empatam com o Favolosa, que é maior do que eles. Ambos os navios tinham duas piscinas, uma central e a outra no salárium e não era difícil se obter uma mesa na piscina central. No deck superior a piscina, além das esteiras, havia ainda uma pista de corrida. Os navios como um todo era bem espaçoso. A Royal é conhecida por ter o maior metro quadrado por hóspede.  

PADRÃO DE SERVIÇO
A MSC e a Costa parecem não possuir um padrão definido de serviço. A cada temporada ou em cada navio o serviço parece mudar. Às vezes para melhor, às vezes para pior. Já na Royal, nos quase 10 cruzeiros que fizemos com eles até hoje, em todos, absolutamente em todos, o alto padrão de serviço foi exatamente o mesmo, em temporadas e navios diferentes. Na MSC e Costa, quando o navio está lotado, o serviço fica lento, moroso e deficiente. Na Royal, certa vez em que o navio atingiu a capacidade máxima segundo a tripulação, apenas no primeiro dia de cruzeiro  houve demora no serviço. Logo eles tomaram todas as providências necessárias e não houve mais tumúltuos e nem demora no atendimento. 

Bem, isso encerra nossa análise. Esperamos ter ajudado você com este comparativo e que seja útil para suas próximas férias.